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Só há verdadeira liberdade quando há igualdade de oportunidades

Só há verdadeira liberdade quando há igualdade de oportunidades

“Só há verdadeira liberdade quando há igualdade de oportunidades”, sublinhou hoje, em Coimbra, António Costa, lembrando que o que vai estar em causa nas legislativas de 4 de outubro é a “escolha da sociedade em que queremos viver”, alertando para a “ofensiva muito clara” do programa da direita contra os serviços públicos.

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Só há verdadeira liberdade quando há igualdade de oportunidades

O líder do PS falava na sessão de apresentação do mandatário nacional da campanha para as eleições legislativas, António Arnaut, abordou, uma vez mais, as diferenças de conceção de sociedade entre o PS e a coligação de direita.

António Costa lembrou que o PS “sempre deixou marcas no Estado Social nas suas passagens pelo Governo, desde a criação do Serviço Nacional de Saúde até ao Rendimento Social de Inserção, passando pelo pré-escolar e Complemento Solidário para Idosos, que considerou “o instrumento mais poderoso de combate à pobreza dos reformados”

Direita prepara ofensiva contra serviços públicos

Em contraponto com este modelo de sociedade que aposta na “dignidade da pessoa humana” e na “igualdade de oportunidades”, o secretário-geral do PS acusou a direita de ter no seu programa eleitoral uma “ofensiva muito clara para privatizar a saúde, a educação e a segurança social”.

“Querem fazer com os serviços públicos o que fizeram com o sector empresarial do Estado, onde até ao último minuto privatizaram, por exemplo, empresas de transportes, no âmbito do seu objetivo de destruição do sector público”, disse.

Nesta sessão, onde estiveram também presentes os candidatos a deputados pelo PS de todos os círculos eleitorais do país, António Costa apontou como exemplos da ofensiva contra os serviços públicos a entrega de hospitais do SNS às misericórdias, o financiamento de escolas privadas em locais onde há escolas públicas e a introdução do plafonamento no sistema de pensões, que, relembrou, “minará a sustentabilidade da Segurança Social pública”.