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Compromissos avaliados para devolver a confiança aos portugueses

Compromissos avaliados para devolver a confiança aos portugueses

O Secretário-geral do PS defende que devolver a confiança aos portugueses através de um programa que está assente em compromissos avaliados, testados e medidos no seu impacto financeiro e económico, é fundamental para travar a trajetória de decadência e retrocesso em que a direita mergulhou o país.

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Luís Vaz - um amigo de mão cheia

António Costa falava hoje, na sede nacional, numa conferência de Imprensa de apresentação do estudo de impacto financeiro do programa eleitoral do PS, onde sublinhou que o referido documento garante que o projeto socialista “é um compromisso avaliado, medido, programado e que estamos em condições de assumir perante os portugueses” na próxima legislatura.

O Secretário-geral do PS considerou que “a confiança é essencial para que o país possa vencer a depressão, a descrença e a resignação em que tem estado mergulhado” após quatro anos de “retrocesso” da governação da direita, sublinhando que “a construção de confiança não é uma questão de fé, exige rigor e ambição contra a decadência nacional”.

António Costa disse que, nas eleições de 4 de outubro, os portugueses vão ter a oportunidade de escolher o seu futuro, através de “uma escolha entre a continuidade ou a construção de uma alternativa de confiança com o PS que assenta numa análise realista do país”.

Referindo que o país sofreu, ao longo destes quatro anos de Governo da direita, um “enorme retrocesso”, tendo regredido década e meia ao nível do PIB, duas décadas no investimento, duas décadas no emprego e uma década na luta contra a pobreza, o líder socialista lembrou que esta semana, num artigo no “Financial Times”, o prémio Nobel da Economia Paul Krugman deu Portugal como exemplo “de um país que se encontra em espiral de morte económica”, tal o grau de destruição de emprego, o aumento do ciclo emigratório, o nível de desemprego e de desmotivação no mercado de trabalho.

Cinco prioridades para a mudança

No entanto, António Costa fez questão de sublinhar que “este retrocesso, esta trajetória de decadência nacional não é uma fatalidade”, pelo contrário, “é a realidade sobre a qual temos de agir e construir as políticas certas para produzir os resultados necessários”.

“O PS não se resigna com esta decadência, quer devolver confiança à sociedade, que passa por não iludir, mas também por construir uma alternativa com base em medidas testadas, avaliadas”, disse, acrescentando que “o caminho que temos de seguir deve assentar na confiança, não prometendo o que não cumpriremos”.

Ou seja, explicou, “assumimos compromissos sólidos e credíveis que estão escritos e publicados”. E é por isso, sublinhou, que o programa do PS tem “cinco prioridades muito claras da nossa estratégia de mudança e que são: promover o emprego e combater a precariedade; prioridade às pessoas, reforçando a coesão e combatendo as desigualdades; aumentar o rendimento disponível das famílias para relançar a economia e aliviar a asfixia que atinge em particular os mais pobres e a classe média; resolver os problemas de financiamento das empresas e dar prioridade ao investimento, à inovação e à internacionalização das empresas; e termos um Estado forte, inteligente e moderno”.

Leia aqui na íntegra o documento