home

TRABALHAR COM RIGOR

TRABALHAR COM RIGOR

“Trabalhar com rigor a pensar nas pessoas” é uma boa síntese do método de trabalho de António Costa. Definiu uma estratégia e fixou um calendário para oferecer aos portugueses uma alternativa séria à política de austeridade do atual Governo.

Opinião de:

TRABALHAR COM RIGOR

No Congresso, apresentou Uma Agenda para a Década. Em abril, divulgou Um cenário económico alternativo – Uma década para Portugal. E, em maio, submeteu à apreciação dos órgãos competentes do partido o Projeto de Programa Eleitoral do PS, preparado pelo Gabinete de Estudos, de forma participativa, debatido em conferências temáticas realizadas em diferentes pontos do país, e submetido ao escrutínio dos militantes, simpatizantes e demais cidadãos, cuja versão final vai ser aprovada na Convenção Nacional de 5 e 6 de junho.

Rigor é uma marca que distingue claramente António Costa de Pedro Passos Coelho. Basta recordar o que este dizia na oposição e o que tem feito no governo. O país tem um nível de desemprego que ameaça a coesão e a justiça social, dizia ele em 2011. E o que fez ele no governo? Destruiu postos de trabalho (445 mil), mandou os jovens emigrar (mais de 200 mil), criou cursos de formação para iludir os números do desemprego e, mesmo assim, o desemprego atingiu níveis nunca vistos. E dizia mais: Portugal está hoje com a maior dívida pública de que há memória. A dívida representava, em 2011, 94% do PIB e agora já ultrapassou os 130%. Nesse mesmo ano, prometia: Não vamos nomear os amigos. Nomearemos com transparência aqueles que por mérito e competência merecerem ser nomeados. Encheu a Administração Pública de boys do PSD e do CDS, de que os diretores distritais da Segurança Social são exemplo. E, em fim de mandato, continua a nomear dirigentes para mandatos de 5 anos. Em 2010, dizia: A política de privatizações em Portugal será criminosa nos próximos anos se visar apenas vender ativos ao desbarato para arranjar dinheiro. Chegado ao governo, desbaratou a CIMPOR, a EDP, a REN e liquidou a PT. E, em cima das eleições, está a acelerar a privatização da TAP e a concessão dos transportes públicos de Lisboa e do Porto. Em 2011, declarava: Prefiro ser criticado por alguma medida mais difícil que defendo do que ser acusado de ludibriar as pessoas. Pois. Prometer e não cumprir. Ludibriar.