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Portugal precisa virar a triste página desta governação

Portugal precisa virar a triste página desta governação

O Governo, em final de mandato, está numa agonia prolongada e passa pela fúria de saber que tem muito pouco tempo para acabar de fazer as maldades que quer fazer ao país, avisou o Secretário-geral do PS, António Costa, após uma reunião com agentes da cultura.

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Portugal precisa virar a triste página desta governação

Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de o Executivo Passos/Portas acelerar os processos de privatização em curso, o líder socialista afirmou esperar que este Governo não tenha tempo para praticar atos “irreversíveis” e danosos para o país, “na TAP, nos transportes públicos, nas águas, ou em outros sectores estratégicos”.

Sobre o facto de o ministro da Economia ter assegurado que o ato de privatização da TAP não será reversível, António Costa respondeu: “Sim, sim, o senhor ministro Pires de Lima inspira a todos nós uma enorme confiança em cada ato de governação que pratica. Aguardemos pelo fim da história”.

Já a propósito do jantar/comício realizado pela coligação PSD/CDS, em Guimarães, o secretário-geral do PS considerou “extraordinário” o facto de esse evento ter servido para atacar os socialistas.

Em contrapartida, frisou, “a principal preocupação dos socialistas são os problemas do país”.

“É por isso muito importante que haja mobilização para que seja apresentado um excelente programa de Governo e para que o PS tenha um resultado eleitoral indiscutível e que dê as condições de governabilidade, de forma a virar esta página triste de governação nos últimos quatro anos”, frisou.

Cultura decisiva para desenvolvimento sustentável

No encontro que António Costa teve com dezenas de agentes da cultura foi afirmado que este sector é um fator de base de uma sociedade do conhecimento.

Perante uma audiência na qual marcaram presença, entre outros, os cineastas António Pedro Vasconcelos e Joaquim Leitão, o compositor Mário Laginha, ex-membros de Governos como Rui Vieira Nery e Gabriela Canavilhas, a vice-presidente da bancada do PS Inês de Medeiros, as atrizes Maria do Céu Guerra e Beatriz Batarda, e a agente cultura Guta Moura Guedes, o Secretário-geral do PS defendeu que “a recuperação da centralidade da cultura é absolutamente decisiva para um desenvolvimento sustentável”.