30 novas Unidades de Saúde Familiar abertas em 2018
O Governo cumpriu o objetivo de abrir 30 unidades de saúde familiar em 2018. O Executivo liderado por António Costa assumiu como prioridade a expansão e melhoria da rede de cuidados de saúde primários, através da criação de 100 novas USF até ao final da legislatura, assegurando por esta via a atribuição de médicos de família a mais 500 mil pessoas.
Com a abertura na passada sexta-feira, dia 28, das Unidades de Saúde Familiar (USF) Lindo Vale, em Paranhos, no Porto, e Vendas Novas, no Alentejo, que vão servir mais de 17 mil utentes, o Governo cumpriu o objetivo de abrir 30 novas USF em 2018.
O Governo concretizou, ainda, a transição de 20 USF modelo A para modelo B, em 2018.
Deste modo, o Governo fica assim mais perto de alcançar outra meta na área da assistência médica: a atribuição de médico de família a cerca de 94% da população. Atualmente já são 9,5 milhões os cidadãos que têm médico de família.
Obras no “Joãozinho” deverão arrancar em abril
As obras da nova ala pediátrica do Centro Hospitalar de São João, no Porto, deverão arrancar em 2019 e ficar concluídas em 24 meses.
A previsão foi avançada pela ministra da Saúde, Marta Temido, por ocasião da visita realizada aos serviços pediátricos do Hospital de São João.
Marta Temido, que acompanhou o Presidente da República na sua visita, referiu que obras poderão começar em abril, após o período para a revisão do projeto, previsto no Código dos Contratos Públicos exige por razões de segurança, e o processo de ajuste direto.
No sentido de evitar derrapagens nos prazos, “aquilo que estamos apostados em fazer é cumprir este cronograma e minimizar todos os riscos possíveis no sentido de garantir que esta obra acontece”, referiu a ministra.
Pretende-se “que o prazo normal de realização desta obra corra o mais rápido possível”, afirmou.
A ministra reafirmou que o Governo, bem como o conselho de administração do Hospital de São João e a Administração Regional de Saúde, estão apostados em “tentar minimizar as condições em que as crianças, daqui até à conclusão da obra, vão estar a ser tratadas”.
Marta Temido considera que “há aspetos que, no curto prazo, é possível resolver”, nomeadamente o “melhoramento dos pavilhões”, e também “há outros que, no médio prazo, será possível resolver”, designadamente nas “áreas mais sensíveis sob o ponto de vista da assistência pediátrica”.
Com a conclusão das obras em curso nos pisos 7 e 8 do edifício central, a partir de março de 2019 será possível a transferência de crianças da pediatria oncológica e da pediatria cirúrgica para espaços do edifício central do hospital.
Por seu lado, o serviço de internamento da pediatria médica vai ser alvo de obras de remodelação e expansão, com vista permitir melhorar o nível de conforto das crianças e dos jovens internados, bem como aos respetivos familiares, sendo que, para já, as instalações provisórias, até ser encontrada solução alternativa adequada.
Recorde-se que, em janeiro de 2017, o Ministério da Saúde aprovou a construção da ala pediátrica, por via de um investimento de cerca de 20 milhões de euros.
Mais recentemente a Assembleia da República aprovou, a 27 de novembro, por unanimidade, a proposta de alteração do PS ao Orçamento do Estado para 2019, de forma a prever o ajuste direto para a construção da referida ala pediátrica.