3 anos de AS Digital: “Um exemplo” II
Em boa verdade, o órgão oficial do PS tem sido o mais relevante veículo de ligação entre a atividade do governo, do parlamento e do partido e os seus militantes, neste tempos muito interessantes da política portuguesa.
Mas quem é este ente que chega a cada dia útil, pelas 17.30, à casa electrónica de cada um de nós?
O ASD é o resultado de três fatores: o primeiro, o da dedicação, teimosia mesmo, da sua diretora, Edite Estrela, que vence todas as barreiras para não fazer cessar o projeto que criou; o segundo, o do empenho de uma pequena equipa que, sem que se dê por isso, consegue iludir-nos fazendo, cada um, acreditar, que a “fábrica” labora sem limitações algumas, sem constrangimentos inúmeros; o terceiro, o cuidado de muitos colaboradores que vão dando ao ASD novidades, por vezes polémicas, que fazem dele mais do que uma rotina.
O ASD passou a fazer parte de nós. Mas não podemos entrar no tempo da acomodação, do sentimento de que tudo é eterno e garantido. É, por isso, muito importante que todas as estruturas se mantenham atentas na sua necessidade permanente de nos dar “coisas” do partido, da militância, do pensamento.
Ao longo de muitos meses assegurámos a nossa colaboração semanal às quintas-feiras. O espaço de opinião vai terminar porque não é fácil garantir quem se sacrifique a cada dia de cada semana. Mas, se um dia houver condições para voltarmos aqui, olhando o país e o partido, é com um gosto redobrado que nos apresentaremos, de novo, para o combate em palavras escritas.
O ASD é uma experiência única em Portugal no campo partidário. Talvez seja uma das poucas realidades partidárias que chegam, diariamente, a um vasto grupo de leitores. É por isso que temos que conceder à Edite mais do que um agradecimento pelo que conseguiu, devemos deixar-lhe os nossos mais profundos respeito e admiração.