3 anos de AS Digital: “Partidário, diário, plural, aberto e relevante”
Como o partido não tem donos, um bom jornal partidário tem que estar aberto à diversidade de pensamento que existe no seu seio e colocar em confronto as diferentes maneiras de viver o projeto do partido. E, para ser eficaz, tem que chegar a diferentes públicos nos suportes adequados.
A imprensa partidária tem má imprensa. E às vezes merece-a. É assim sempre que se confunde a adoção de um ângulo de visão sobre os acontecimentos com exercícios de propaganda ou se perde a noção de que a importância do que se passa se não mede pela reverência por quem neles participa. Mas o modo como a equipa do Ação Socialista digital assumiu o compromisso de fazer imprensa partidária online é irrepreensível. O que se escreve é obviamente a voz de socialistas, mas nunca foi sectário, é inequivocamente plural e não se verga, muito especialmente na opinião, a ortodoxias e à repetição mecânica do que a direção gostaria de ver escrito.
Na plataforma digital, o AS ousou. Diariamente pela tarde há notícias e opiniões do PS. Talvez haja pouca agenda e, mea culpa, porque sou dos que não escrevem, poderíamos ser mais a fazer a secção editorial ainda mais rica e diversa. Mas essas questões em nada deslustram o notável esforço da equipa dirigida pela Edite Estrela, que faz um jornal que é partidário, diário e plural, aberto e relevante. É imprensa partidária, pois claro. Da que merece ter boa imprensa.
Eu leio, diariamente.