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25 de Novembro foi vitória do PS que liderou nas ruas a defesa intransigente da liberdade e da democracia

25 de Novembro foi vitória do PS que liderou nas ruas a defesa intransigente da liberdade e da democracia

Isabel Soares lembrou ontem, na sessão evocativa dos 50 anos do 25 de Novembro de 1975, que teve lugar na sede nacional do PS, a coragem política e cívica de figuras como Mário Soares, Manuel Alegre e Francisco Salgado Zenha, sublinhando a ação determinante do partido liderado pelo seu pai e dos socialistas democráticos no combate à deriva totalitária comunista e na vitória e consolidação da liberdade e do regime democrático.

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Numa intervenção em que percorreu, na primeira pessoa, a vivência de um tempo atribulado, mas igualmente “apaixonante, único e irrepetível”, do PREC e do chamado “verão quente” de 1975, em “grande cumplicidade e proximidade com o meu pai”, Isabel Soares recordou que, em todos os momentos decisivos, o PS esteve do lado certo da história, de “não permitir que uma nova ditadura dia sinal contrário se instalasse em Portugal” e na “defesa intransigente da liberdade e da democracia”.

“O 25 de Novembro foi uma vitória dos militares moderados, liderados pelo Grupo dos Nove, pelo general Ramalho Eanes, mas foi, sobretudo, uma vitória civil do PS, que liderou nas ruas de todo o país a contestação à deriva totalitária”, vincou.

Lembrando que, então, “a direita andava desaparecida, fugida e amedrontada”, e que “outros, mais à esquerda, pactuavam com os ares do tempo”, Isabel Soares notou que hoje, quando se fala de quem protagonizou a coragem do combate que foi feito, há a tentação de querer “reescrever a história, esquecendo e omitindo os verdadeiros vencedores”.

“A falta de memória é gritante e dá muito jeito a certas pessoas, mas a extrema coragem do meu pai, do Zenha, do Alegre, do [Mário Sottomayor] Cardia, que lhes vinha de uma luta sem tréguas contra a ditadura, deram-lhes uma firmeza de convicções que os fizeram nunca ceder parente aquilo em que mais acreditavam: a democracia e a liberdade”, disse.

E num tempo em que “cresce assustadoramente o discurso do ódio, do medo, do racismo e da xenofobia, como ainda hoje [terça-feira] vimos na Assembleia da República”, deixou ainda a mensagem de que esse combate, desde sempre assumido pelo PS, é ainda mais atual e premente.

“É isso que não podemos esquecer nunca. Por isso, tenhamos orgulho na nossa luta e na nossa história”, concluiu.

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