2017 foi o ano em que houve mais transferências do OE para a Saúde
O ministro da Saúde, garantiu esta manhã em Lisboa à saída de uma conferência sobre o “Índice de Saúde Sustentável 2017”, que o SNS, apesar de estar hoje bastante mais pressionado pela procura, e mau grado o “muito que ainda falta fazer”, está absolutamente preparado para responder às múltiplas exigências da população.
Depois de garantir que o SNS apresenta índices de sustentabilidade superiores aos que exibia quando o Governo tomou posse, atribuindo o ministro, Adalberto Campos Fernandes, este facto ao esforço que o Governo tem feito para melhorar a “capacitação do sistema e reforçar os recursos”, o governante lembrou, a este propósito, que em 2017 “foi o ano em que houve mais transferências do Orçamento do Estado para a Saúde”, reconhecendo, contudo, que o caminho que falta percorrer, “ainda é muito longo”.
O ministro da Saúde lembrou, por outro lado, que o “compromisso político do Governo”, é que o SNS fique nesta legislatura com o “endividamento controlado” e sustentado numa “estratégia de utilização orçamental adequada”, referindo que há um período de quatro anos de legislatura, sendo que só no final deste tempo é que o Governo “terá que prestar contas perante o país sobre aquilo que fez num mandato completo”.
Referindo-se a um estudo tornado público, designadamente com o enfoque no índice de sustentabilidade do SNS, trabalho que destaca critérios como a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, “percecionada e técnica”, mas também em relação à eficácia dos serviços e ao preço praticado, aspetos que traduzem significativos avanços e melhoramentos, seguindo aliás, como recordou o governante, “os bons resultados já alcançados o ano passado”.
Adalberto Campos Fernandes fez ainda questão de sublinhar que este estudo, para além das melhorias que indica, também refere que as despesas no SNS “cresceram menos 2,8% do que o financiamento que aumentou 3,2%”.