2016, ano de esperança…
Para trás fica uma legislatura em que, a pretexto de uma pretensa libertação de recursos – que nunca se verificou, pois a Direita falhou todas as metas orçamentais a que se propôs – destinada aos sectores mais dinâmicos da economia, se operou, afinal, uma brutal diminuição da proteção e rendimentos daqueles que menos têm.
É esse o legado do Governo PSD e CDS: um país mais assimétrico e desigual, em que o fosso entre ricos e pobres aumentou.
Disposto a fazer inverter este cenário, o Governo do PS reafirma ser função indeclinável do Estado – e condição da sua legitimidade – a promoção da coesão social. Aqui reside, no fundo, aquilo que Norberto Bobbio definiu como a linha que separa a Esquerda da Direita e que tão bem ilustrou quando escreveu “A razão de ser dos direitos sociais, como o direito à instrução, o direito ao trabalho, o direito à saúde, é uma razão igualitária. Todos estes direitos visam reduzir a desigualdade entre quem tem e quem não tem, ou proporcionar a um número cada vez maior de indivíduos uma situação que os torne menos desiguais em relação a indivíduos mais afortunados por nascimento e condição social.”
Foi visando esse fim que o PS sempre governou e, pela sua mão – a mão de todos nós, socialistas – se construiu um SNS, universal e tendencialmente gratuito, um ensino público de qualidade e uma segurança social pública, todos instrumentos de redução das desigualdades decorrentes da diferente condição económica dos cidadãos. Foi isto que a Direita quis destruir e o PS impediu.
2016 será, pois, graças ao PS, um ano de renovada esperança…