Reforçar cooperação europeia
Sobre a problemática que envolve os refugiados, o primeiro-ministro voltou a afirmar a “postura construtiva” que Portugal tem vindo a manter no quadro da União Europeia, defendendo uma resposta conjunta para um problema que considerou ser de todos os Estados-membros e “não apenas dos Estados mais próximos dos países de origem dos refugiados”.
Neste sentido, António Costa reiterou a necessidade de um maior investimento na criação de um “sentimento de confiança” por parte de todos os cidadãos europeus face também aos problemas do terrorismo, às ameaças externas, mas igualmente, como sublinhou, face aos “desafios económicos que temos pela frente”.
Entrar em mercados alternativos
Sobre os objetivos da reunião que teve na passada sexta-feira em S. Bento com os responsáveis das principais empresas e setores nacionais exportadores, o primeiro-ministro lembrou que estes encontros se “enquadram num esforço para entrar em mercados alternativos”, após as quebras registadas nas economias angolana e brasileira.
António Costa recordou que, apesar destas dificuldades, o nível das exportações portuguesas tem registado “bons resultados”, nomeadamente para mercados tão importantes como o espanhol, o francês e do Reino Unido, voltando a acentuar que terá de haver “um esforço acrescido” por parte do Governo e dos empresários para que o país possa encontrar mercados alternativos ao angolano e ao brasileiro, para que “possamos prosseguir a trajetória de aumento das exportações”.
Pela sua parte, garantiu o primeiro-ministro, o Governo tudo está a fazer para ajudar as empresas a aumentar as suas exportações, considerando ser este fator a componente “decisiva para o crescimento do país”.