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Aplicação da taxa turística decisiva para valorizar património e dinamizar economia do país

Aplicação da taxa turística decisiva para valorizar património e dinamizar economia do país

Afinal as tão criticadas taxas turísticas criadas pelo executivo municipal em Lisboa, que a direita tanto diabolizou, estão já, a par do fundo de desenvolvimento do turismo, a apresentar resultados e a contribuir para a valorização do património histórico da cidade.

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Aplicação da taxa turística decisiva para valorizar património e dinamizar economia do país

Falando na cerimónia de assinatura do protocolo para dar início à finalização das alas inacabadas do Palácio Nacional da Ajuda, obra que estará concluída até dezembro de 2018, e onde futuramente será instalada a exposição permanente das joias da coroa, o primeiro-ministro enalteceu os resultados da aplicação da taxa turística em Lisboa, lembrando a sua importância para o “crescimento, valorização, revalorização do património histórico e para a renovação da oferta cultural” da capital.

Depois de sublinhar que esta obra vai concluir as alas inacabadas do plano inicial de há dois séculos, António Costa lembrou que a taxa turística, juntamente com o fundo de desenvolvimento do turismo, permite devolver ao sector a receita por si gerada, possibilitando assim a valorização do património, “criando novas atratividades” e ajudando ao “desenvolvimento do próprio sector do turismo”.

Para António Costa, uma das explicações para o elevado crescimento de procura turística na cidade tem a ver com a parceria que foi estabelecida entre as administrações central e local e a Associação de Turismo de Lisboa, sublinhando que o turismo em Portugal, que hoje representa já 15% das exportações nacionais e que aumentou na ordem dos 10% este ano, “há muito que deixou de ser apenas de praia a campo”.

Renovar a oferta

Para que o sector possa crescer mais e de forma sustentada, é necessário, como defendeu o primeiro-ministro, que a aposta no turismo passe por uma maior “renovação da oferta”, referindo, designadamente, a “valorização do património histórico”, mostrando-se convicto de que, depois de concluídas as obras e com a instalação da exposição permanente, o Palácio Nacional da Ajuda passe a ser a prazo mais “um novo polo de atração de visitantes” da cidade.

António Costa criticou aqueles que têm mostrado “algum ceticismo” sobre as consequências para a “autenticidade da cultura portuguesa” se o turismo continuar a crescer de forma exponencial, lembrando que o importante é saber fazer desta atividade “algo que valorize e preserve os nossos patrimónios material e imaterial”, dando deste caso o exemplo do fado.

O primeiro-ministro fez ainda questão de elogiar o projeto que irá concluir, até dezembro de 2018, as alas inacabadas do Palácio Nacional da Ajuda, da autoria do arquiteto João Carlos Santos, fazendo questão de frisar tratar-se de um técnico que pertence aos quadros da Direção Geral do Património, porque existe, como salientou, entre os servidores do Estado, o “saber, a competência e a qualidade” necessária para enfrentar este tipo de desafios.