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Web Summit reflete a importância que o digital assume hoje na sociedade portuguesa

Web Summit reflete a importância que o digital assume hoje na sociedade portuguesa

Para o ministro da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, as profundas e percetíveis mudanças, sobretudo em relação aos últimos três anos, que se têm vindo a produzir nas diferentes conferências da Web Summit, que ontem arrancou pela quarta vez em Lisboa, “espelham o ritmo de transformação digital na sociedade”.

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Web Summit reflete a importância que o digital assume hoje na sociedade portuguesa

Intervindo na abertura daquela que é considerada como uma das maiores conferências de tecnologia de todo o mundo, Pedro Siza Vieira mostrou-se agradavelmente surpreendido com o que designou ser o crescente “ritmo de mudança” que se tem vindo a assistir de conferência para conferência na Web Summit, defendendo que esta realidade induz que, dentro de uma década, a “única certeza” é que “a base da mudança será ainda mais rápida”.

Uma mudança que, para o governante, não resulta apenas do dinamismo e profissionalismo dos responsáveis pela organização destas cimeiras, mas também graças à profunda “transformação” a que se assiste na sociedade digital, garantindo que as “conversas” de governo e de investidores à volta de negócios sobre tecnologia terão, a partir de agora, e seguramente nos próximos dez anos, como referência principal a Web Summit de Lisboa.

Para o ministro da Economia e da Transição Digital, é claramente “muito apropriado” que os negócios que envolvam questões tecnológicas se possam desenrolar em Lisboa, uma cidade, como fez questão de lembrar, que “foi palco, no século XVI, da era da globalização” e numa época, como também aludiu, em que Portugal era um país central, quer para comerciantes e navegadores de todas as partes do mundo que aqui vinham para comercializar os seus produtos, quer para se “trocar ideias”.

Esta quarta edição da Web Summit em Portugal, que terminará na próxima quinta-feira, conta com a participação de diversos especialistas de vários pontos do planeta, que marcam presença em Lisboa para falar das suas experiências e propor desafios, com 1.206 oradores que intervirão nos 22 palcos distribuídos pelo recinto da FIL, entre os quais Edward Snowden, que participou já no primeiro dia em direto por ‘streaming’ de vídeo, Margrethe Vestage, comissária da União Europeia para a Concorrência, Brad Smith, diretor jurídico da Microsoft, ou ainda, entre muitos outros, Barbara Martin Coppola, diretora digital da sueca IKEA.