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VOU VOTAR PS

VOU VOTAR PS

Vou votar PS na Carla Tavares, para a Câmara da Amadora, o meu concelho, e no António Paulo, para a junta de freguesia de Alfragide, onde resido. Os candidatos socialistas representam progresso e democracia. E, além do mais, sou social-democrata. Honra me seja, estou acompanhado de António Costa, que já confessou que também é, desde os 14 anos, aliás.

Opinião de:

VOU VOTAR PS

 O espaço da social-democracia é, hoje, ocupado pelos socialistas. Quem é social-democrata deve votar PS, um partido de esquerda. Ser social-democrata e de direita é contradição insanável. Como seria, também, altamente contraditório manter Passos Coelho na liderança do PSD, em caso de desaire deste partido, tido como muito provável, nas eleições de domingo. O país e o PSD ganhariam muito se Rui Rio ascendesse à liderança. É o único candidato não comprometido com a austeridade – chegou a afirmar que faria diferente de Passos – e tem uma boa relação com Costa, potencialmente geradora de consensos, que a década da convergência reclama.

A vitória do PS parece certa. Não está em causa. António Costa deseja que o partido saia reforçado destas eleições e definiu o objetivo: defender as câmaras já ganhas e disputar a vitória eleitoral em todos os municípios. No todo nacional, e numa mera estimativa, o PS poderá situar-se nos 38 por cento. Aumentar a vantagem sobre o PSD em câmaras será, no entanto, difícil, porque já é grande a diferença que separa os dois partidos. A abstenção, segundo Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta, é o principal adversário. Mas até ao encerramento da campanha, depois de amanhã, os argumentos para maior votação podem impor-se. Admito haver desencanto, fruto de promessas não cumpridas – o que faz o primeiro-ministro dizer que, com ele, palavra dada é honrada – mas não votar é ato de cobardia: delega-se nos outros, o que compete a nós! A abstenção é deserção. E os abstencionistas são desertores. Mais do que um direito, votar é dever. Não é ficando em casa que se resolvem os problemas. 

As eleições deste domingo, como sempre disse, serão mais decisivas para o PSD do que para o PS, por causa da liderança dos ditos sociais-democratas, a que já me referi. Ocorrem numa época, não diria de vacas gordas, mas de prosperidade, sem favor. A política que tem aumentado o rendimento disponível das famílias é para continuar. O crescimento económico no segundo trimestre foi revisto em alta para três por cento e o défice baixou para 1,9, devendo ser atingida a previsão de 1,5. O primeiro-ministro, comentando estes números, salientou que demonstram estarmos no caminho certo, e quando isto acontece, só há uma coisa a fazer: não mudar o caminho! E isso é votar PS, obviamente. É o partido português mais equilibrado, o que melhor defende os valores da liberdade, democracia e justiça social. Os portugueses veem nos candidatos autárquicos socialistas a garantia do seu bem-estar e do desenvolvimento das suas terras. O PS vai, também, virar a página das autárquicas.