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Viragem estratégica no modelo de transportes e mobilidade

Viragem estratégica no modelo de transportes e mobilidade

A política de transportes está a experimentar uma viragem com as novas parcerias entre Governo e autarquias, que visam a substituição de um modelo em que a Carris perdeu 30% da sua operação global. Esta a garantia deixada por Fernando Medina, no Parque das Nações.

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Viragem estratégica no modelo de transportes e mobilidade

O presidente da Câmara de Lisboa falava após a assinatura de contratos de aquisição, para a Carris, de 15 autocarros a eletricidade e 140 a gás, que deverão entrar em operação no final de 2018.

Numa cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro, o edil lisboeta considerou que aquele momento consolidava “uma viragem estratégica na política de mobilidade e transportes que este Governo decidiu adotar em parceria com as autarquias”.

Medina apontou ao anterior modelo as suas mais graves fragilidades, dizendo que este “não tem qualquer sustentabilidade”.

E, pior, “as soluções que se foram acumulando ao longo dos anos para o transporte público provocaram uma diminuição da qualidade de vida dos cidadãos e uma degradação dos indicadores ambientais”, frisou.

Segundo o autarca, “a Carris, em poucos anos, perdeu mais de 30% do seu global em termos de operação” e a qualidade de vida dos lisboetas decaiu, alertando para o impacto disto num sector em crescimento como é o turismo da cidade.

Mas, com a passagem da Carris para a gestão do município de Lisboa, Fernando Medina lembrou que, “só em quatro meses – e só pela mudança dos tarifários dos passes sociais –, os cidadãos com mais 65 anos fizeram mais 470 mil viagens por mês”.

“Só por causa dos benefícios de isenção de crianças até aos 12 anos, há mais 100 mil viagens por mês – é só estamos a começar agora. Se continuarmos a crescer desta forma, a medida que tomámos de diminuição dos preços vai ser financeiramente favorável”, sustentou o presidente da Câmara de Lisboa.