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Vacinação arranca dia 27 com lote “simbólico” de 9.750 doses

Vacinação arranca dia 27 com lote “simbólico” de 9.750 doses

A campanha de vacinação contra a Covid-19 vai ser iniciada no próximo dia 27, com um lote simbólico de 9.750 vacinas. O anúncio foi feito ontem pelo primeiro-ministro, António Costa.

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Vacinação arranca dia 27 com lote “simbólico” de 9.750 doses

Portugal vai receber, antes do final do ano, “cerca de nove mil doses de vacinas” contra a Covid-19, o que vai permitir um arranque “relativamente simbólico” do plano de vacinação.

“Neste primeiro lote que vai ser entregue ainda antes do final do ano são cerca de nove mil doses que vão ser entregues. É mais seguro, mais justo e mais compreensível podermos atribuir estas do primeiro lote, que é relativamente simbólico, para o arranque da operação, a um universo onde é mais fácil delimitar: um universo de 9.750 pessoas que poderão ser objeto da vacinação a partir do dia 27”, disse o primeiro-ministro, António Costa.

As declarações do líder socialista e chefe do Governo foram proferidas durante a conferência de imprensa que teve lugar esta quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, onde foram avaliadas e ajustadas as medidas de contenção da pandemia no Natal e no Ano Novo.

António Costa considera que o critério de vacinação “tem de ser ajustado em cada operação de vacinação em função da quantidade do número de doses que vão ser entregues”.

Ainda sobre os critérios do plano de vacinação, o primeiro-ministro defendeu que é “justo” incluir os profissionais de saúde no grupo prioritário e explicou os motivos de não integrar os residentes dos lares logo no arranque do plano.

Para António Costa, este primeiro lote de vacinas “tinha de ser entregue àquele grupo de pessoas que, fazendo parte da primeira parte, permitem uma cobertura eficaz e tão universal quanto possível, e não a conjuntos em que certamente se deixariam muitas de pessoas de fora. Chamo a atenção que pessoas residentes em lares são cerca de 90 mil. Estarmos a selecionar nove mil dessas 90 mil seria muito difícil e, porventura, muito injusto”, justificou o líder socialista.