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Um Portugal democrático, europeu e que se orgulha do seu Estado Social muito o deve aos fundadores do PS

Um Portugal democrático, europeu e que se orgulha do seu Estado Social muito o deve aos fundadores do PS

Num almoço que hoje decorreu em Coimbra, para assinalar os 44 anos da fundação do PS, António Costa agradeceu aos fundadores do partido terem tido “esse gesto fundador”, lembrando que se Portugal vive hoje em liberdade e em democracia e fazendo parte da União Europeia muito deve a esse “gesto praticado” pelos seus fundadores.

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Um Portugal democrático, europeu e que se orgulha do seu Estado Social muito o deve aos fundadores do PS

Se hoje temos um país que vive em liberdade e em democracia, integrado na Europa e com um Estado Social, que permitiu fazer o Portugal que “hoje temos”, muito se deve, defendeu António Costa, ao “gesto praticado há 44 anos”, com a fundação do PS.

Mas Portugal, se hoje é um país onde há liberdade e democracia e onde a censura já não faz parte do quotidiano, lembrou o Secretário-geral socialista, depara-se contudo com “outros e novos desafios à democracia”, referindo a propósito que a “batalha” pela Europa ainda é “um projeto inacabado” e com “muitos defeitos”.

Para António Costa, Portugal e os portugueses têm, neste momento, para além dos problemas que se colocam em relação à Europa e ao euro, duas outras batalhas a travar no sentido de repor justiça, quer em relação às reformas, quer em relação aos escalões do IRS, sustentando que é preciso que a justiça chegue também às pessoas com “carreiras contributivas muito longas”.

Para estas, o líder socialista defendeu que têm o direito de se poderem reformar “sem terem qualquer penalização”, lembrando que o país tem “décadas de violência brutal de trabalho infantil”.

A outra batalha “que temos de travar”, disse António Costa, tem a ver com o IRS, relativamente ao qual, como defendeu, é necessária “maior justiça”, começando, desde logo, como aludiu, por “repor os escalões que foram eliminados nos anos da troica”, para que os que ganham menos “possam ter um tratamento mais justo e mais favorável”.

PS na primeira linha

A conquista de democracia, da liberdade, da integração europeia, do Estado social e da escola pública, sustentou o líder socialista, sempre foram “grandes batalhas” que tiveram o PS na primeira linha de combate, o que não significa, como referiu, que se “trate de combates terminados”.

Se há algo de que “nos podemos orgulhar” com a atual experiência de governação, disse ainda António Costa, é o facto de, “como nos revela o eurobarómetro, de 2015 para 2016”, a confiança dos portugueses nas instituições democráticas em Portugal “ter duplicado”.

Foram muitos os socialistas que quiseram estar presentes neste almoço comemorativo de mais um aniversário do PS, entre os quais 19 fundadores: António Arnaut, António Campos, Carolina Tito de Morais, Roque Lino, José leitão, António Reis, José Neves, Dieter Dellinger, João Gomes, Desidério Lucas do Ó, Augusto Roseira, Rodolfo Crespo, Pedro Marques, João Lina, Liberto Cruz, Maria do Carmo da Costa, Fernando Loureiro, Gomes Pereira e Joaquim Silveira, para além do presidente da Federação do PS/Coimbra e presidente da Câmara Municipal, Manuel Machado, e da Secretária-geral Adjunta do PS, Ana Catarina Mendes.