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Triplicar produção de energia solar até 2020

Triplicar produção de energia solar até 2020

O Governo socialista quer triplicar a produção de energia solar até 2020, mantendo a política coerente de continuar a apostar nas energias renováveis. A garantia foi dada pelo ministro da Economia, depois da sessão pública da apresentação do Programa Nacional de Investimentos 2030, nas áreas de Ambiente e Energia.

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Triplicar produção de energia solar até 2020

Segundo Manuel Caldeira Cabral, “dadas as tecnologias e as condições excecionais que Portugal tem para produzir energia solar, é [uma aposta] rentável e há muitos investidores a concorrerem” para produzir energia solar no país.

Na sessão que decorreu em Lisboa, o governante deixou clara que esta aposta do Executivo liderado por António Costa é já um objetivo em concretização “com o licenciamento de mais 1000 megawatts que estão já a gerar investimento”.

“Mas este investimento vai ser feito a preço de mercado e sem aumento de custo para os consumidores, avisou.

Refira-se que Portugal tem conseguido destacar-se mundialmente ao nível das energias renováveis e Caldeira Cabral reforçou a intenção do Governo de que assim continue a ser, “sem mais défices tarifários, sem mais custos para os consumidores e para as famílias, e sem pôr em causa a competitividade das empresas”.

Baixar preços e aumentar eficiência do mercado

Na ocasião, o titular da pasta da economia sublinhou também a importância de o nosso país reforçar as interligações com o resto da Europa e com Marrocos ao nível da energia.

A ideia é baixar os custos de energia e aumentar a eficiência do mercado energético num contexto em que as renováveis têm um maior peso.

Neste âmbito, destacou que o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (PO SEUR) tem cerca de 1100 milhões de euros contemplados para investimentos em melhorias do sistema de eficiência energética com o objetivo de aumentar a competitividade das empresas, ao mesmo tempo que reduzem a fatura energética e as emissões.

“Temos de olhar para a melhoria energética não como um sobrecusto para as empresas, mas como uma melhoria na sua forma de produção, pois torna-as ambientalmente mais responsáveis e reduz também os custos”, concluiu Caldeira Cabral.