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Tempo de fazer um balanço entre visões para o futuro da cidade

Tempo de fazer um balanço entre visões para o futuro da cidade

O candidato socialista à presidência da Câmara de Lisboa e atual presidente do município, Fernando Medina, afirmou ontem que agora é o tempo de os lisboetas fazerem um balanço entre “opções, visões e pessoas”, avaliando as propostas e projetos apresentados para a cidade.

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Tempo de fazer um balanço entre visões para o futuro da cidade

Fernando Medina falava no renovado Campo das Cebolas, onde teve lugar o último comício de campanha na capital, não escondendo o orgulho de poder dizer que esta será “a primeira de muitas realizações políticas e cívicas” a ter lugar neste requalificado espaço da frente ribeirinha da cidade.

“Eu gostava tanto que vocês pudessem ver a vista aqui de cima e ver o que é esta extraordinária praça devolvida à cidade, este novo Campo das Cebolas, renovado”, salientou o candidato, no início da sua intervenção.

Fernando Medina, que falou após as intervenções da Secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, e do histórico socialista Manuel Alegre, lembrou depois que “faltam poucas horas para o fim desta campanha eleitoral”, sendo o tempo, sublinhou, de fazer um balanço.

Para o autarca socialista, as candidaturas do CDS e do PSD usaram esta campanha eleitoral, em Lisboa e no resto do país, “como um ‘round’ de afirmação na política e no partido” e como uma tentativa de “desforra” de uma governação que “já foi derrotada nas urnas” e que é todos os dias “derrotada no país”, não deixando também de dirigir críticas a algumas das propostas apresentadas pelas candidaturas da CDU e BE, sobretudo nas áreas dos transportes e da habitação, respetivamente.

Depois, Medina apontou às diferenças entre o trabalho realizado e a candidatura propositiva socialista e as concorrentes: “Não vos vou falar de todas as realizações do mandato porque chegaria ao dia das eleições e ainda estaria aqui a falar, mas quero-vos falar do que é conhecer verdadeiramente a cidade, os lisboetas e os seus problemas”, sustentou.

Depois de lembrar que “não há uma sondagem que valha um voto”, nem um “afeto que, por si só, resolva uma eleição”, Fernando Medina apelou ainda a que no próximo domingo ninguém fique em casa, defendendo que votar no PS é não só “evitar um regresso ao passado”, mas é sobretudo reforçar o futuro, em Lisboa e no país.