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“Temos pela frente uma responsabilidade de gerações”

“Temos pela frente uma responsabilidade de gerações”

O deputado socialista Jorge Lacão garantiu hoje, durante o debate quinzenal no Parlamento com a presença do primeiro-ministro, que o PS está do lado do Governo quando assumiu como prioridade, na sequência do rescaldo do incêndio em Pedrógão Grande, todo o apoio à reconstrução, e apelou ao sentido de responsabilidade e de escrúpulo durante o debate político sobre este tema. “É importante que possamos defender as nossas opiniões, mas é igualmente importante que recusemos a tentação de instrumentalizar situações para defender as opiniões a que julgamos ter direito”, defendeu.

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O parlamentar do PS concordou com o primeiro-ministro, António Costa, quando referiu que é essencial “um apoio à reconstrução que implique reabilitar as condições das pessoas e das famílias e implique igualmente reabilitar as condições de vida económica naquela zona do interior do país, e que isso se faça como uma alavanca para o desenvolvimento das regiões do interior tão carecidas desses impulsos”.

Jorge Lacão alertou que o país tem “pela frente uma responsabilidade de gerações no que diz particularmente respeito à necessidade do reordenamento da nossa floresta e de todos os aspetos que com ela estão interligados”.

O deputado do PS lembrou que “foi em outubro de 2016 que, em Conselho de Ministros extraordinário, na Lousã, o Governo colocou à discussão pública os doze primeiros diplomas para uma reforma global da floresta” e que “em abril deste ano deram entrada na Assembleia da República cinco propostas de lei para aqui serem apreciadas relativamente a matérias mais sensíveis neste domínio”.

Jorge Lacão garantiu que o PS está junto do Governo na criação de “condições de ordenamento da floresta que saiba evitar as soluções de monocultura para termos, de facto, uma floresta racional e devidamente integrada nas suas finalidades de uso múltiplo”; na criação “do banco de terras e do fundo de mobilização de terras para promover jovens agricultores e jovens silvicultores e criar um sistema de informação cadastral, que permita dar uma utilização útil àquilo que hoje em dia serão um milhão de hectares de terras em estado de abandono por falta de dono ou de dono conhecido no nosso país”; na criação de “um regime de benefícios fiscais que premeie o incremento adequado da nossa gestão florestal”; e na “revisão do sistema de defesa da floresta contra incêndios, tanto no plano da sua estrutura nacional, como no plano do incremento das competências municipais”.