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Sucesso das empresas passa por investir no talento

Sucesso das empresas passa por investir no talento

António Costa esteve ontem reunido com jovens investigadores e empreendedores, em Lisboa, numa iniciativa integrada na campanha para as legislativas, onde defendeu que a competitividade exige uma aposta no talento.

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Sucesso das empresas passa por investir no talento

No encontro dedicado à inovação, realizado na Casa do Impacto, em Lisboa, o Secretário-geral do PS defendeu que as empresas para serem competitivas têm que investir no talento.

António Costa afirmou que “não há talento com baixos salários” nem com “precariedade”, pelo que, “o preço do talento”, segundo o líder socialista, “é algo fundamental que as empresas têm que incorporar no seu modelo de negócio se quiserem ter sucesso no futuro”.

“As que estão a ter sucesso são as já perceberam isso, as que não perceberam isso, há uma coisa que eu posso garantir: não vão ter sucesso”, disse.

O líder socialista salientou que hoje existe uma “enorme competitividade na contratação” de talento e também maior facilidade por parte dos jovens “em escolher emprego com facilidade em Madrid, Londres ou em Copenhaga”.

Durante o encontro, António Costa, acompanhado por alguns membros do seu Governo, ouviu várias sugestões dos jovens empresários, nomeadamente, sobre o desenvolvimento de projetos de inovação social que possam ser mais facilmente integrados nas políticas públicas.

Em resposta a algumas das questões colocadas pelos participantes, o secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, disse que o Governo tem vindo a trabalhar para “simplificar os procedimentos” da contratação, acrescentando que, nesta matéria, Portugal “até tem menos [burocracia] do que a média europeia”.

Por seu lado, o secretário de Estado da Economia, João Neves, afirmou que têm de ser dados passos na “simplificação dos instrumentos públicos que suportam o investimento”.

A Casa do Impacto, situada no Convento de S. Pedro de Alcântara, em Lisboa, é uma plataforma de inovação ligada à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde estão inseridas cerca de 30 ‘start-ups’ (empresas em início de atividade) vocacionadas para projetos que criem valor social e ambiental.