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Socialistas estão na Europa para produzir resultados e servir o país

Socialistas estão na Europa para produzir resultados e servir o país

O cabeça de lista do PS às próximas europeias, Pedro Marques, está na política para “produzir resultados”, ao contrário dos seus adversários diretos que já vão para o terceiro mandato e “só se lhes conhece <em>soundbites</em>”, defendeu ontem o Secretário-geral socialista, António Costa, na sessão comemorativa do 4º aniversário do Acção Socialista Digital.

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Socialistas estão na Europa para produzir resultados e servir o país

Falando no final da sessão comemorativa do quarto aniversário da edição digital do jornal oficial, dirigido por Edite Estrela, o líder do PS e primeiro-ministro começou a sua intervenção por elogiar o percurso político do cabeça de lista socialista às próximas eleições para o Parlamento Europeu, Pedro Marques, lembrando que, ao invés dos seus adversários diretos, apresenta-se a estas eleições pela primeira vez, regozijando-se pelo facto de o PS não ter “felizmente de repetir os mesmos nomes pela terceira vez”.

Para o líder socialista, é revigorante que o PS possa apresentar como cabeça de lista alguém que ao longo do seu percurso político “provou que não está na vida política para ser diletante”, mas antes, como acrescentou, para “produzir resultados, servir o país e os portugueses”, lembrando o desempenho de Pedro Marques em áreas tão decisivas para a qualidade de vida dos portugueses como o trabalho que empreendeu na reforma da Segurança Social, em 2007, a sua participação ativa na elaboração do Complemento Solidário para Idosos ou ainda mais recentemente no Programa Nacional de Reformas.

Futuro joga-se também no Parlamento Europeu

Para o Secretário-geral do PS, anda mal quem julga que o Parlamento Europeu é “um espaço de diletância”, lembrando que, ao contrário do que alguns possam fazer crer, é aqui que se decide, “para o bem e para o mal”, muito do futuro da Europa e da vida dos europeus. Por isso, como aludiu, não é de todo aconselhável que se insista em apresentar nomes que “já lá estão há dez anos sem que se lhes conheça verdadeiramente um único contributo útil para a resolução de qualquer problema”, considerando António Costa que Portugal não pode se dar ao luxo de deixar de ter um peso efetivo e uma voz ativa dentro do Parlamento Europeu.

Um peso e uma presença forte que, na perspetiva do Secretário-geral do PS, não deve estar apenas e só concentrada no Parlamento Europeu, mas em outras instâncias da União Europeia, objetivo que na opinião do líder socialista não pode ser subestimado por um país de média dimensão como Portugal, que em nenhum caso pode abdicar, como referiu, para além da quantidade, da qualidade, premissas que permitem que o país tenha hoje uma presença forte na Europa, dando como um dos exemplos a presidência do Eurogrupo, liderado pelo também ministro das Finanças, Mário Centeno.

Elo de ligação que é motivo de orgulho

Referindo-se ao aniversário da edição digital do Acção Socialista, que é já “uma boa tradição”, António Costa lembrou a história do órgão oficial do partido, deixando um agradecimento a todas as equipas que o realizaram desde a sua primeira edição, em 1978, dirigindo depois um agradecimento “especial” à sua atual diretora, Edite Estrela, pelo projeto inovador e único no panorama político nacional, que completou o seu quarto ano de existência.

“A transformação do Acção Socialista em papel para o Acção Socialista Digital foi uma mudança absolutamente extraordinária. Tão extraordinária, que nos podemos orgulhar de ser o único partido político português que tem o seu órgão oficial com uma edição digital e diária”, salientou.

Nas palavras do Secretário-geral socialista, “é muito importante este elo de ligação, porque hoje o espaço digital democratizou muito o acesso à informação e a capacidade de difundirmos informação”, observando ainda que, num tempo em que prolifera a difusão das chamadas “notícias falsas”, o Acção Socialista, assumindo-se como o órgão oficial do PS, “não finge ser o que não é”, “não mente sobre os factos e não ilude a opinião”.

“Isso é importante para os militantes do PS e para os cidadãos em geral”, afirmou.