home

SNS vai continuar a responder às necessidades dos portugueses

SNS vai continuar a responder às necessidades dos portugueses

Para iniciar um processo de consolidação e sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o Governo precisa do tempo que falta até ao final da legislatura, avisou o ministro da tutela, em Coimbra, no final da cerimónia de certificação da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra como Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde.

Notícia publicada por:

SNS vai continuar a responder às necessidades dos portugueses

Para Adalberto Campos Fernandes, o SNS continua a responder às necessidades dos portugueses “e vai continuar a fazê-lo “numa trajetória de mais recursos humanos, mais investimento, com a maior vaga de investimento público na construção de centros de saúde e hospitais”.

Ao comentar o facto da despesa portuguesa em saúde estar entre as mais baixas da União europeia, de acordo com um relatório elaborado pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) e recentemente divulgado, o ministro salientou que “o estudo se refere ao período 2010-2016, com grande enfoque no período de assistência financeira, no qual o país, de facto, teve uma restrição muito forte e comprimiu muito a despesa”.

Mas, ressalvou, “esse processo foi aliviado e iniciou-se a recuperação em 2016”.

“O estudo diz que o SNS é um dos mais eficientes da Europa e que, mesmo no período de crise, foi capaz, muito por força e do mérito dos seus profissionais, de resistir e responder às necessidades dos portugueses”, vincou Adalberto Campos Fernandes, adiantando que as negociações com os médicos vão continuar e que há abertura para chegar a um acordo que evite a greve nacional prevista para 10 e 11 de maio.

Segundo o ministro da Saúde, o Governo está a “fazer tudo o que pode para num quadro de responsabilidade política e orçamental chegarmos até aquilo que são as justas expetativas profissionais”. Contudo, frisou que não será ultrapassada “nenhuma linha vermelha do ponto de vista da segurança e da nossa responsabilidade”.