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SNS com crescimento de 3,5% nas consultas de cuidados primários

SNS com crescimento de 3,5% nas consultas de cuidados primários

A ministra da Saúde, Marta Temido, destacou ontem no Porto o aumento de consultas médicas de cuidados primários no Serviço Nacional de Saúde em 2019, ano em que se registou um crescimento de 3,5% face a 2015.

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SNS com crescimento de 3,5% nas consultas de cuidados primários

Segundo revelou ontem a titular da pasta da Saúde, que acompanhou o primeiro-ministro na inauguração das Unidades de Saúde Familiar da Batalha e de Ramalde, equipamentos que vão ajudar a melhorar a prestação de cuidados de saúde a aproximadamente 27 mil utentes, as consultas médicas de cuidados primários no Serviço Nacional de Saúde em todo o país tiveram um crescimento exponencial face a 2015 na ordem dos 3,5%, cerca de mais 31,5 milhões de consultas, um número que contrasta em absoluto com o cenário verificado entre 2011 e 2015, com o Governo de direita, onde houve, segundo Marta Temido, um “decréscimo de 7%”.

A ministra destacou também o trabalho realizado pelo Governo, na anterior legislatura, na remodelação ou na construção de raiz de 69 unidades de cuidados de saúde primários em todo o território nacional, referindo que atualmente estão a ser ainda em fase de intervenção outras 13 unidades.

O Governo vai continuar a melhorar e a modernizar alguns dos equipamentos que ainda necessitam de obras, como também garantiu Marta Temido, lembrando que permanece a opção política do Executivo em continuar a dar aos cuidados de saúde primários a atenção que merece, na certeza de que “são a melhor porta para o acesso universal aos cuidados de saúde”, voltando a assumir o que há muito vem defendendo de que a “Saúde é uma responsabilidade clara do Estado”.

Uma responsabilidade que tem de ser agora alargada, como advertiu, a novas consultas de especialidades tão diversas como as de “psicologia, nutrição, saúde oral ou saúde visual”, áreas onde os cuidados médicos primários no âmbito do Serviço Nacional de Saúde têm também de ter ofertas alargadas e “descentralizadas”, porque, como salientou a ministra, o que “queremos é ter cada vez mais um SNS com respostas integradas”.