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Reino Unido deve continuar a ser o maior aliado da UE

Reino Unido deve continuar a ser o maior aliado da UE

Mesmo fora da União Europeia, o Reino Unido deve continuar a ser o maior aliado, mais próximo amigo e mais estreito parceiro comercial do bloco europeu, defendeu o primeiro-ministro português, numa declaração que fez ao lado dos restantes sete chefes de Estado e de Governo do sul da Europa que estiveram reunidos na capital espanhola.

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O SUCESSO DA “GERINGONÇA”

António Costa destacou também a necessidade de “os cidadãos” estarem no centro de todos os aspetos do projeto europeu e das negociações com o Reino Unido.

O líder do Governo português acrescentou que essas conversações devem ser “amigáveis” e a pensar numa relação futura “o mais próxima possível”.

Refira-se que os líderes europeus reúnem-se em 29 de abril em Bruxelas para aprovar as diretrizes de negociação entre os 27 e o Reino Unido que se iniciam em seguida, com o “Brexit” como pano de fundo.

Mas, para António Costa, “os cidadãos também têm de estar no centro da discussão sobre o futuro da Europa”, nomeadamente em todos os aspetos relacionados com a segurança do continente, os aspetos comerciais e o fluxo migratório.

Nesse sentido, advoga a necessidade de “completar a União Económica e Social, reforçar a convergência económica e reforçar o pilar social da nossa UE”.

Conflito na Síria

Reunidos em Madrid, os sete consideraram ainda “compreensível” o bombardeamento dos Estados Unidos a uma base aérea na Síria, condenando o alegado ataque aéreo com armas químicas a 4 de abril, na província síria de Idleb (noroeste do país).

Os países do sul da Europa sublinharam que “o uso reiterado de armas químicas na Síria “tanto por parte do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, como por parte do Daesh [Estado Islâmico], constituem crimes de guerra”.

“Todos os autores identificados devem prestar contas por esta violação do Direito Internacional e têm de ser sancionados no quadro das Nações Unidas”, indica ainda a declaração.

Sobre o futuro da Síria, os sete países sublinham que “não existe uma solução militar para o conflito”.