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Região de Lisboa vai ter mais médicos para reforçar concelhos mais afetados

Região de Lisboa vai ter mais médicos para reforçar concelhos mais afetados

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, avançou ontem que a região de Lisboa vai ter mais médicos para mapear os casos de Covid-19 e equipas multidisciplinares no terreno, que podem contar com a ajuda da polícia para garantir que os isolamentos são efetuados.

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Região de Lisboa vai ter mais médicos para reforçar concelhos mais afetados

O reforço de médicos em Lisboa surge numa tentativa de identificar e conter as cadeias de transmissão através do mapeamento de todos os casos ativos no concelho, explicou o governante em conferência de imprensa.

Já o coordenador do Gabinete Regional de Intervenção para a Supressão da Covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo, Rui Portugal, revelou que começaram ontem a ir para o terreno algumas das 12 equipas que vão tentar garantir que os casos de isolamento são efetuados: “Três equipas no concelho de Loures, uma em Odivelas, duas na Amadora, três equipas em Sintra e três equipas, para já, na cidade de Lisboa”.

As equipas são constituídas por elementos da proteção civil, da segurança social e têm “um apoio das forças de segurança, se necessário, para que seja efetivado o isolamento”, disse Rui Portugal.

António Lacerda Sales, que frisou que a região de Lisboa e Vale do Tejo “continua a ser a que inspira mais atenção”, alertou que “é tempo de reforço das equipas e da definição de estratégias dirigidas a uma zona do país que tem características diferentes das outras”. Chegou o “momento do trabalho de terreno”, garantiu.

O secretário de Estado da Saúde lembrou que se prevê “a entrada em funções de mais dez” profissionais de saúde esta semana nos concelhos mais afetados, a juntar aos 20 médicos já anunciados. “Adicionalmente, está em curso a entrada de cerca de 80 médicos internos em especial para trabalho em tempo parcial”, estando “ainda em formação cerca de 40 internos”, sublinhou.

Para António Sales, “este reforço é crucial para o mapeamento e georreferenciação de todos os casos ativos no concelho e freguesia, para que sigamos rapidamente as cadeias de transmissão da região e as possa conter”.