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Reforçar a estabilidade e o progresso de que o país precisa

Reforçar a estabilidade e o progresso de que o país precisa

O secretário-geral do PS alertou ontem num comício em Loulé que a continuação da estabilidade política que o país experimentou nestes últimos quatro anos só será prolongada e fortalecida na próxima legislatura caso o PS veja a sua votação reforçada.

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Reforçar a estabilidade e o progresso de que o país precisa

Intervindo ontem num comício na cidade algarvia de Loulé, onde se deslocou no âmbito da campanha eleitoral para as legislativas do dia 6 de outubro, o líder socialista defendeu que os eleitores não podem ter dúvidas sobre qual dos partidos está hoje em melhores condições para continuar a dar a Portugal a estabilidade económica e social de que o país precisa.

Com efeito, e segundo António Costa, quem deseja estabilidade e progresso nos próximos quatro anos “deve votar no PS” afirmando que votar na oposição de direita, seja no PSD ou no CDS, pode significar, com grande probabilidade, uma reversão de muitas das medidas aprovadas nesta legislatura, designadamente, como mencionou, o desaparecimento dos novos passes sociais, com os salários e as pensões a serem de novo cortados e com os impostos a aumentar.

“Nós não estamos acomodados com o que já conseguimos alcançar. Nós não estamos aqui para festejar o que fizemos. Estamos aqui porque temos mesmo vontade de seguir em frente e de fazer o que ainda não está feito”, declarou, dando como exemplos projetos como a eletrificação da linha ferroviária do Algarve, ou a construção do novo Hospital Central da região.

Perante uma plateia com centenas de socialistas e simpatizantes, António Costa lembrou, por outro lado, que não é por haver “muita gente” a fazer contas sobre as eleições que o PS as pode ou não ganhar, alertando os mais distraídos que as eleições em democracia “ganham-se ou perdem-se nas urnas”. Quem vai votar “vota no partido que deseja que governe”, reafirmou.

O líder socialista não deixou, ainda, de rebater as críticas feitas recentemente por Rui Rio aos novos passes sociais, de que apenas beneficiam os lisboetas e portuenses, uma afirmação que António Costa considerou falsa, recordando ao líder do PSD tratar-se de uma medida que não está apenas concentrada nas duas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, mas ao dispor de “todas as comunidades intermunicipais”, dando o exemplo do Algarve, onde “já há passe único, de 40 euros, que abrange não só o transporte rodoviário como também a CP”.

Antes de ter marcado presença à noite em Loulé, o líder socialista percorreu ao fim da tarde algumas ruas do centro da cidade de Faro, numa ação de campanha onde teve ocasião de contactar com muitos populares e com alguns cidadãos estrangeiros, sobretudo espanhóis, que elogiaram a estabilidade política vivida em Portugal nestes últimos quatro anos, ocasião que António Costa aproveitou para voltar a referir que a única solução para “evitarmos ter a instabilidade política dos nossos vizinhos é dar mais força ao PS nas próximas legislativas”.