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Redução sustentada do défice é decisiva para o país e vai prosseguir

Redução sustentada do défice é decisiva para o país e vai prosseguir

A redução sustentada do défice é “decisiva” para Portugal, afirmou categoricamente o primeiro-ministro, vincando que a trajetória orçamental de recuperação e crescimento tem sido alcançada sem “sacrificar qualquer compromisso assumido com o Bloco de Esquerda, PCP ou PEV”.

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Redução sustentada do défice é decisiva para o país e vai prosseguir

Na conferência de Imprensa que se seguiu ao encontro, em São Bento, com o homólogo dinamarquês, Lars Løkke Rasmussen, António Costa respondeu às questões dos jornalistas sobre a tensão política com o Bloco de Esquerda, que não apoia que o Governo inscreva uma meta de 0,7% para 2018 no Programa de Estabilidade.
No momento da apresentação deste documento estratégico, o líder do Executivo socialista assegurou que “ficará claro para todos que a trajetória orçamental de Portugal de redução sustentada do défice é muito positiva”.
Nas palavras do governante português, a redução do défice “é absolutamente decisiva para a redução da dívida e para que o país continue a poupar dinheiro que gasta em juros, podendo assim aplicar essa poupança no essencial”.
“Temos conseguido fazer isto sem sacrificar nenhum dos compromissos com a União Europeia, com os portugueses e com os nossos parceiros parlamentares”, apontou, acentuando que “a redução do défice não tem sido feita à custa de nenhum compromisso assumido com o BE, com o PCP ou com o PEV”.
E declarou acreditar que nenhuma força política em Portugal tem o objetivo de ter um défice maior.
“A combinação de políticas que nos tem permitido ter o maior crescimento deste século e o menor défice da história da nossa democracia tem resultado de políticas que temos negociado de ano a ano e diariamente com os nossos parceiros parlamentares”, lembrou António Costa, aproveitando para manifestar a intenção do Governo de “continuar a negociar” com estes parceiros parlamentares.
“Vamos continuar a obter bons acordos e, sobretudo, bons resultados”, acrescentou.

Estabilidade e sinais de confiança
Neste contexto, Costa defendeu que Portugal tem de continuar a transmitir “um sinal de confiança” que até é “mais importante para os portugueses do que para a Comissão Europeia”.
“Esta tem sido a nossa política e vai continuar a ser a nossa política, referiu, frisando que “a estabilidade é essencial para assegurar que o país continua a apresentar bons resultados”, acrescentou.
Refira-se que o Conselho de Ministros aprovou recentemente o Programa de Estabilidade (PE) 2018-2022, que será discutido na Assembleia da República no dia 24 de abril.
O PE assume a continuidade da estratégia de política económica e orçamental definida no Programa de Governo, nomeadamente no que respeita ao fomento de um crescimento económico inclusivo, com coesão social e consolidação sustentável das contas públicas, em benefício das gerações atuais e futuras.