home

Redução do défice mostra que é a oposição que precisa de um plano “B”

Redução do défice mostra que é a oposição que precisa de um plano “B”

É a oposição e os “seus insistentes discursos catastrofistas e alarmistas” que precisa de um plano “B” sobre o défice das contas públicas portuguesas e não o Governo, sustentou o dirigente socialista João Galamba, apoiando-se nos mais recentes dados do INE.

Notícia publicada por:

Saída do Défice Excessivo é vitória para o país e os portugueses

Para o porta-voz do PS, se há alguém que “urgentemente” precisa de alterar o seu discurso sobre a execução orçamental e sobre o défice, “é a oposição” de direita, que segundo João Galamba, insiste num discurso que não tem “qualquer correspondência” com a realidade.

O deputado socialista falava hoje nos passos perdidos do Parlamento aos jornalistas, lembrando que o défice das administrações públicas, “tal com destaca o INE”, foi no primeiro semestre de 2016 de 2,8% do produto, uma diminuição face aos 4,6% registados no período homólogo com o Governo da direita.

Isto significa, fez questão de sublinhar o deputado socialista, que o Governo já conseguiu reduzir o défice para o “dobro do previsto” no Orçamento do Estado para este ano, defendendo que se estes números se mantivessem até ao final do ano, “ficaríamos francamente abaixo da meta inscrita no orçamento”.

O objetivo, como salientou o parlamentar do PS, é que “fiquem em linha com as metas do orçamento” sendo que os dados agora apurados, o que “nos dizem é que estamos no bom caminho”.

João Galamba referiu ainda que no ano passado, para o primeiro semestre, com o anterior Governo do PSD/CDS, a meta por eles estabelecida era de 2,7%, tendo ficado nos 4,6%, e que agora, com o défice nos 2,8% registado no primeiro semestre, o objetivo que está no orçamento que é 2,2% do PIB, fica mais fácil de atingir melhorando de forma clara os “resultados que foram alcançados em 2015”.

Sobre a eventualidade de no segundo semestre os resultados poderem não ser tão positivos, nomeadamente por causa da reposição de cortes nos salários da função pública e a redução do IVA da restauração, João Galamba não se mostrou preocupado, lembrando que estas medidas “estão previstas e incorporadas nas previsões do Governo e no Orçamento do Estado de 2016”.