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Redução da pobreza reflete melhoria das condições e do rendimento dos portugueses

Redução da pobreza reflete melhoria das condições e do rendimento dos portugueses

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Maioria das pensões vai aumentar acima da inflação

O INE revela que mais de 250 mil pessoas saíram da pobreza nos últimos quatro anos. “É o reflexo da estratégia prosseguida pelo Governo”, afirma o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Nos últimos quatro anos, 253 mil portugueses saíram da situação de risco de pobreza. Os dados do INE “revelam uma melhoria das condições de vida e rendimento da população portuguesa a partir de 2015”, afirma o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Os indicadores sobre Rendimentos e Condições de Vida foram divulgados esta terça-feira, dia 7, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e indicam que o risco de pobreza em Portugal baixou para 17,3% em 2017, menos um ponto percentual do que no ano anterior.

Observando os dados do INE, verifica-se que, entre 2013 e 2017, houve uma queda de 2,2 p.p., o que significa que, em quatro anos, 253 mil portugueses abandonaram o risco de pobreza monetária.

“Os dados confirmados pelo INE recuperam os valores de 2010, melhor ano da série”, avança o comunicado ontem divulgado pelo gabinete do ministro Vieira da Silva.

“Os indicadores do inquérito, realizado em 2018 sobre rendimentos do ano anterior, revelam uma melhoria das condições de vida e rendimento da população portuguesa a partir de 2015, corroborando a evolução positiva da situação económica e social nos anos mais recentes”, lê-se na mesma nota.

Esta evolução está “assente na devolução de rendimentos, na diminuição do desemprego e crescimento do emprego, na valorização dos salários e no aumento da proteção social”, salienta o ministério de Vieira da Silva.

Menos desigualdade

Em termos de distribuição de rendimentos, em 2017 verificaram-se os valores mais positivos registados desde 2003.

A relação entre os rendimentos dos 10% de portugueses mais ricos e os 10% mais pobres reduziu-se de 11,1 em 2013 para 8,7 em 2017, fixando-se 0,2 pontos abaixo das previsões de novembro de 2018 do próprio INE.

Também a relação entre os dois milhões de portugueses mais ricos e os dois milhões de portugueses mais pobreza apresentou uma queda ao diminuir 6,2 pontos no mesmo período.

“Este é o reflexo da estratégia prosseguida pelo Governo de valorização real das pensões, de reforço do Complemento Solidário para Idosos, de aumento do abono de família, da redução do desemprego, bem como do aumento da cobertura de prestações de desemprego, do combate à precariedade laboral, da valorização dos salários, em particular o salário mínimo nacional, e da dinamização da contratação coletiva, medidas que têm assumido um papel fundamental na redução das desigualdades e do risco de pobreza”, concluiu o comunicado.