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Rede Nacional de Cuidados Continuados reforçada até final da legislatura

Rede Nacional de Cuidados Continuados reforçada até final da legislatura

Faltam no país cerca de 15 mil camas na Rede Nacional de Cuidados Continuados. O número foi adiantado pelo ministro da Saúde após ter assinado um contrato-programa entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e o Instituto de Segurança Social.

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Agência Europeia do Medicamento é objetivo nacional

O protocolo agora assinado, garante Adalberto Campos Fernandes, vai disponibilizar de imediato na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, 12 camas e um total de 365 dias para internamento de média duração em reabilitação, na Unidade de Saúde Maria José Nogueira Pinto, em Cascais, sendo estas as primeiras camas de internamento que este município dos arredores da capital recebe.

Segundo o ministro da Saúde, o país está neste momento ainda “a meio da viagem” no que respeita à satisfação do número de camas na Rede Nacional de Cuidados Continuados, garantindo Adalberto Campos Fernandes que já este ano “estamos a ter a maior vaga de abertura de camas”, cerca de 700, às quais se juntarão, como referiu, a curto prazo, mais “300 em saúde mental”.

Depois de referir o “grande esforço” que o Governo está a fazer para retomar um caminho que classificou como “imperativo”, respondendo de forma positiva a uma carência que o país sente, lembrando o nível elevado de envelhecimento da população portuguesa, o ministro da Saúde defendeu que “pouco importa falar do passado” mas antes olhar para o futuro e tudo fazer para “reconciliar o país e os portugueses”, encontrando as melhores respostas tanto ao nível social como na saúde, sendo esta, como sublinhou, a “obrigação de qualquer Governo”.

Adalberto Campos Fernandes lamentou ainda que as respostas por parte de anteriores governos não tenham sido as suficientes e necessárias para suprir as necessidades de mais camas na Rede Nacional de Cuidados Continuados, lembrando a propósito as enormes carências com que se debate, neste capítulo, nomeadamente, toda a região de Lisboa e Vale do Tejo.

Garantiu por isso que o Governo vai procurar que nos próximos três anos, e “até ao fim da legislatura”, esta região, densamente povoada, e onde se registam grandes carências de camas nos cuidados continuados, “possa atingir o nível da média nacional”.