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Queda do desemprego é sinal encorajador para o futuro

Queda do desemprego é sinal encorajador para o futuro

A descida da taxa de desemprego em 2017 “é muito positiva e encorajadora para o futuro” do país, afirmou o ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social.

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Queda do desemprego é sinal encorajador para o futuro

Reagindo à divulgação dos dados mais recentes relativos ao desemprego, Vieira da Silva destacou a diminuição “sólida” deste indicador, traduzida numa descida de 2,2 pontos percentuais face a 2016, para 8,9%, frisando que ficou abaixo da estimativa do Governo de 9,2%.

O governante disse que no ano passado, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) recentemente anunciados, atingiram-se níveis de desemprego “que já não existiam desde 2008”.

E evidenciou ainda a diminuição “muito significativa” no desemprego de longa duração, assim como o emprego ter crescido mais do que diminui o desemprego.

Aumento da população ativa e da riqueza

“Isso quer dizer que a população ativa está a aumentar e que o país está com mais capacidade de criar riqueza”, resumiu, sublinhando, como dados relevantes do INE, a “diminuição significativa” da percentagem de jovens (até aos 35 anos) que não estão a trabalhar nem a estudar, os chamados ‘nem-nem’.

De resto, os dados do INE mostram igualmente que, no quarto trimestre do ano passado, a taxa de desemprego foi de 8,1%, menos 0,4 pontos percentuais face ao trimestre anterior e menos 2,4 pontos percentuais face ao trimestre homólogo de 2016.

Em termos de média anual, a taxa de desemprego de jovens (15 a 24 anos) situou-se em 23,9% no ano passado, menos 4,1 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

A população desempregada, estimada em 462,8 mil pessoas em 2017, diminuiu 19,2% em relação ao ano anterior (menos 110,2 mil), enquanto a proporção de desempregados à procura de emprego há 12 e mais meses (longa duração) foi 57,5%, registando um decréscimo de 4,6 pontos percentuais em relação a 2016.

Por sua vez, a população empregada foi estimada em 4,757 milhões de pessoas e aumentou, num ano, 3,3% (mais 151,4 mil).

Crescer e reduzir assimetrias e desigualdades

Depois, o ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social congratulou-se com a melhoria da estimativa da Comissão Europeia sobre o crescimento este ano da economia portuguesa, que, disse, contribui para reduzir as assimetrias e as desigualdades.

A este propósito, Vieira da Silva declarou aos jornalistas, que as estimativas da Comissão sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português são “todas positivas” quanto às empresas, ao sistema da Segurança Social e aos indicadores de emprego e de investimento.

Os dados, segundo o governante, apontam para que Portugal possa atingir, não apenas um crescimento superior ao que estava estimado, mas um incremento que “possa ser sustentado no tempo e, dessa forma, contribuir para reduzir as assimetrias e as desigualdades” no país.