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Qualidade das medidas do Governo tem permitido apoiar empresas e portugueses

Qualidade das medidas do Governo tem permitido apoiar empresas e portugueses

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Carlos Pereira destacou hoje, no Parlamento, que o défice de Portugal e a dívida portuguesa estão abaixo da média europeia, mesmo “depois desta pandemia”, devido à boa gestão do Governo, e lamentou o pessimismo constantemente demonstrado pelo PSD, que faz o partido parecer-se com os “velhos do Restelo”.

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Qualidade das medidas do Governo tem permitido apoiar empresas e portugueses

O défice português (9,2% do PIB) está abaixo da média do défice da União Europeia (11,4% do PIB) e “a dívida portuguesa subiu seis pontos percentuais”, enquanto a “dívida da União Europeia subiu 8,9 pontos percentuais”, explicou o socialista durante o debate com o Executivo sobre política setorial, sublinhando que tal foi alcançado com todo o “trabalho que este Governo tem feito: combater a crise com rigor, conforme deve ser”.

Sobre as medidas que têm sido executadas pelo Governo, Carlos Pereira referiu que “basta dizer que foram 22 mil milhões de euros de apoios, 2,5 milhões de portugueses que foram apoiados, 160 mil empresas que foram apoiadas, dois mil milhões de euros de pagamentos já feitos e 2,7 mil milhões de euros a fundo perdido. Isto é factual”.

Aludindo à “síntese Covid” que o Instituto Nacional de Estatística (INE) publica sistematicamente, o deputado do Partido Socialista frisou que 85% das empresas planeia manter os postos de trabalho, 84% das empresas não prevê encerrar, e que 30% das empresas não pensa recorrer a medidas de apoio, mesmo que a pandemia aumente. Para além de demonstrar “a qualidade das medidas” do Governo, “não significa um sinal de crise terrível em todas em empresas do país”, como quer fazer parecer o PSD, evidenciou o parlamentar.

Carlos Pereira afiançou depois que “todos compreendem que o drama e a situação extraordinária que vivemos não deve ser ocultada ou disfarçada”, mas é “também mais ou menos evidente que a aclamação sistemática repetida do drama e da tragédia, conforme tem vindo a fazer sempre o PSD sobre esta matéria, não é apenas um sinal de pessimismo, é também, como diz o povo, dos velhos do Restelo”.

Colando os social-democratas ao “condão do ‘bota-abaixo’, o vice-presidente da bancada socialista considerou “curioso” que o PSD tenha dito, no início da pandemia, que “estaria sempre disponível para apoiar o Governo e as autoridades neste combate difícil”, mas “rápido, muito rápido mesmo, abandonou esta tese”, o que não só o Partido Socialista, como todos os portugueses lamentam.

Pedro Coimbra salienta coragem e determinação do Executivo

Também o deputado do PS Pedro Coimbra afirmou que o Governo português tem enfrentado, “com coragem e determinação”, as dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19 “com medidas concretas e objetivas, que vão ao encontro das necessidades dos cidadãos e das empresas”.

O socialista saudou o Executivo e, em especial, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, presente no debate, por ainda ontem ter anunciado um novo conjunto de medidas “muito relevantes para o país”.

Trata-se de “7,2 mil milhões de euros a executar no primeiro semestre de 2021”, sendo que “1,4 mil milhões de euros serão atribuídos à economia a fundo perdido”.

“São cinco as áreas de intervenção: apoio ao emprego, alargamento do programa Apoiar, apoio ao pagamento das rendas, fiscalidade, financiamento”, congratulou-se Pedro Coimbra.