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PSD comporta-se como condutor de um comboio-fantasma

PSD comporta-se como condutor de um comboio-fantasma

António Costa acusou hoje o PSD de comportar-se como “o condutor de um comboio fantasma”, ao passar os dias a assustar os portugueses e a colocar-se à margem da discussão do Orçamento do Estado para o próximo ano, sem ideias ou projetos para o futuro.

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Enfim um pacto para a justica?

“Infelizmente, não surpreende este enorme vazio de ideias para o futuro. A única ideia que apresenta é dizer que na semana seguinte vai acontecer uma catástrofe”, disse o primeiro-ministro.

Acrescentando que tal se deve à “incompreensão” do PSD em relação à alteração da orientação política prosseguida pelo atual Governo que, entre outros aspetos, tem conseguido criar mais emprego, reduzir o défice, repor os rendimentos às famílias e criar condições para mais investimento.

As declarações de António Costa foram feitas a bordo do barco que o transportou até às Berlengas, para uma visita enquanto primeiro-ministro. 

Questionado sobre as declarações feitas hoje por Passos Coelho, o primeiro-ministro disse que o líder do PSD se comporta como “o condutor de um comboio-fantasma que todos os dias anda a assustar os portugueses e vai buscar aos fundos dos infernos os fantasmas da ministra das Finanças, que depois de ter fracassado no défice vem agora dar lições a quem está a conseguir cumpri-lo”.

António Costa afirmou ainda não perceber “qual o papel que Pedro Passos Coelho se quer reservar na vida política”, acusando o líder do PSD de “andar há um ano a dizer aos portugueses que o diabo chega na semana a seguir”. 

O chefe do Governo socialista salientou depois que um dos principais combates do Executivo tem sido recuperar a capacidade de atrair investimento no país, após dois anos em que os fundos comunitários estiveram paralisados, em resultado da governação anterior.

António Costa destacou que desde o início deste ano já chegaram às empresas “mais de 200 milhões de euros” do quadro comunitário, valor que atingirá os “450 milhões de euros” até final do ano. “Estamos agora a tentar recuperar o tempo perdido”, afirmou.