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PS vai propor mecanismo de avaliação da execução dos fundos públicos

PS vai propor mecanismo de avaliação da execução dos fundos públicos

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista vai propor “a criação de um mecanismo de avaliação da execução dos fundos públicos, em nome da transparência que Portugal merece”, anunciou ontem o vice-presidente da bancada do PS Luís Testa.

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PS vai propor mecanismo de avaliação da execução dos fundos públicos

O socialista recordou, durante a segunda ronda do novo debate parlamentar sobre política geral com o Governo, a “negociação dos países da União Europeia, especialmente a negociação de Portugal liderando um bloco de países que se bateu fortemente para a existência destes recursos”, que culminou num valor para Portugal de cerca de “6,4 mil milhões por ano para executar as políticas públicas que dão resposta às necessidades do país”.

Estas políticas públicas não se “esgrimem única e exclusivamente de um e de outro lado da barricada”. “É verdade que há prioridades que existem mais à esquerda, como o Estado social e como os serviços públicos, e que os próximos programas de investimento do Estado as devem compreender, mas também existem preocupações refletidas muitas vezes mais à direita, como a economia e as empresas, que também devem estar contidas nesta dimensão de discussão global”, assinalou.

Para Luís Testa, “esta é a dimensão histórica do Partido Socialista: fazer congregar as preocupações que ora são mais à direita, ora mais à esquerda, como respostas aos problemas de um país”.

Em relação aos fundos europeus que Portugal irá receber nos próximos anos, “se é necessário ser mais ligeiro, ao mesmo tempo é necessário ser mais transparente, porque a transparência não pode ser compatível com as muitas cortinas de fumo que muitas vezes são criadas pelo excesso de burocracia”, defendeu.

Daí a disponibilidade do Grupo Parlamentar do PS em propor um mecanismo de avaliação da execução dos fundos, pondo sempre em primeiro lugar a transparência que “Portugal merece e que Portugal exige”, ressalvou o deputado.