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PS vai continuar a bater-se pelo Estado de Direito

PS vai continuar a bater-se pelo Estado de Direito

O PS vai manter-se fiel à separação de poderes e firme na defesa do Estado de Direito, garantiu a secretária-geral adjunta socialista, em entrevista concedida à Antena 1.

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PS vai continuar a bater-se pelo Estado de Direito

Na ocasião, Ana Catarina Mendes criticou o facto de o PSD estar a iniciar “um caminho muito perigoso de politização da justiça” e lamentou que o atual presidente do principal partido da oposição esteja a perfilar-se como um líder populista e sem projeto.
“Para mim, Rui Rio neste momento é um líder que não se afirmou com nenhum projeto, exceto com algum populismo nestes últimos dois dias”, disse, elogiando, porém, o diálogo que aconteceu para os acordos sobre os fundos europeus e a descentralização.
Nesta entrevista, a dirigente do PS avisou que a Direita, ao carecer de um projeto para o país, “quer dedicar-se aos casos e casinhos”.
Por isso, explicou, está a tentar “criminalizar todos os socialistas que participaram em anteriores governos ou que participam neste”, exemplificando com o acontecido no último debate quinzenal da Assembleia da República.
Quando faltam menos de duas semanas para a realização do 22º Congresso do PS na Batalha, a secretária-geral adjunta garante que não há nem haverá lei da rolha no Partido e que as sessões que têm sido realizadas de norte a sul do país abrangem distintas preocupações dos portugueses, que não são dominadas por questões do foro da Justiça.
Questionada sobre a incerteza sobre a recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à chefia do Estado, a dirigente socialista manifestou a sua convicção de que Marcelo Rebelo de Sousa será recandidato a Presidente da República. E sustentou esta afirmação com o facto de Marcelo ter dito que não se recandidataria a Belém se o combate aos incêndios florestais voltasse a correr mal este ano.
Ao olhar para a atual maioria de Governo, Ana Catarina Mendes desafia os três partidos que sustentam a atual solução governativa, Bloco de Esquerda, Partido Comunista e “Os Verdes”, e diz que é preciso saber ler os resultados eleitorais como o souberam fazer em 2015.