home

PS unido e solidário para uma “alternativa competente” na Região

PS unido e solidário para uma “alternativa competente” na Região

O PS “não recebe lições de ninguém” muito menos em questões relacionadas com as políticas autonómicas, defendeu ontem no Funchal o presidente socialista Carlos César, no encerramento do XIX Congresso do PS/Madeira.

Notícia publicada por:

PS unido e solidário para uma “alternativa competente” na Região

Intervindo ontem no Funchal no encerramento do congresso dos socialistas madeirenses, reunião que confirmou a nova liderança de Paulo Cafôfo, o presidente do PS, Carlos César, depois de enaltecer o papel decisivo que o PS tem tido, ao longo das últimas quatro décadas e meia de regime democrático, no desenvolvimento e aprofundamento das políticas autonómicas, lembrando que os socialistas nunca faltaram quando foi necessário investir mais recursos, não só na região autónoma dos Açores mas também na Madeira, recordou que este compromisso tem ultrapassado em muito as questões diretamente relacionadas quer com as matérias de dimensões “jurídicas, quer institucionais”.

Segundo Carlos César, em nenhuma circunstância os governos socialistas deixaram de apoiar as regiões autónomas com os recursos necessários e considerados imprescindíveis, sobretudo, como referiu, para defender a Madeira dos “desastres financeiros” a que a conduziram, muitas vezes, “a ação dos governos regionais do PSD”, declarando que os socialistas colocam agora “muita confiança e muita esperança” que o PS/Madeira consiga preparar uma “alternativa competente” para se apresentar nas próximas eleições legislativas regionais, em 2023.

Reiterando o apelo já feito inúmeras vezes pelo Secretário-geral e primeiro-ministro, António Costa, o presidente do PS alertou para o “grande desafio” que é controlar a pandemia de Covid-19 e “operar a recuperação económica do país e das regiões”, lembrando que estarão ao dispor da Madeira “grandes somas de dinheiro”, quer de fundos europeus, quer de programas específicos, advertindo, contudo, que o PS tem uma especial “responsabilidade de não permitir a má utilização e a má execução destes volumosos recursos”.

A este propósito, Carlos César mencionou que “não serão nem muitas, nem próximas”, as oportunidades que o país terá para gerir uma quantidade tão grande de dinheiro, alertando a este propósito para a usual “falta de rigor” do PSD, sempre “muito expedito a gastar, mas muito destituído a investir com rigor e com reprodutividade”.

Contribuinte da estabilidade

Quanto às próximas eleições presidenciais, Carlos Cesar defendeu que o futuro inquilino do Palácio de Belém deverá ser alguém que, para além de contribuir para a indispensável “estabilidade política”, seja capaz de atuar “contra todos os extremismos”, assumindo um papel de “contribuinte da estabilidade política” e de “cooperação entre os órgãos de soberania e empenhado no diálogo social”. Não deixando igualmente, como assinalou, de ser um Presidente que “valorize e confie” nas autonomias insulares dos Açores e da Madeira.