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PS saúda PSD por reconhecer legitimidade do Governo e espera oposição construtiva

PS saúda PSD por reconhecer legitimidade do Governo e espera oposição construtiva

A Secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, disse ontem que a “novidade” no Congresso do PSD foi Pedro Passos Coelho “assumir o seu papel de oposição”, convidando ainda o líder laranja a “vir para o presente”, já que “esteve muito tempo amarrado ao passado”.

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A nossa Europa

“A primeira coisa que há para dizer é que ouvimos com muita atenção Pedro Passos Coelho e o primeiro convite que há a fazer a Passos Coelho é de vir para o presente, uma vez que esteve ainda muito tempo amarrado ao passado”, afirmou a Secretária-geral adjunta do PS, logo após o encerramento do 36º Congresso do PSD.

Para Ana Catarina Mendes, a novidade da reunião magna do PSD, que decorreu este fim de semana em Espinho, foi “finalmente Pedro Passos Coelho reconhecer a legitimidade democrática deste Governo e assumir o seu papel de oposição”.

A Secretária-geral adjunta do PS disse agora esperar “que esse papel de oposição possa ser consubstanciado em propostas concretas uma vez que Pedro Passos Coelho se demitiu de as apresentar no Orçamento do Estado que foi agora apresentado ou mesmo no Plano Nacional de Reformas”.

Questionada sobre os desafios apresentados por Passos Coelho ao PS na área da reforma da Segurança Social, Ana Catarina Mendes lembrou que “sempre que houve reformas” a esse nível, o PS “foi o seu promotor e seu executor”.

“Aquilo que nós sabemos é que rejeitaremos sempre propostas que venham novamente cortar 600 milhões de euros dos nossos pensionistas. Para isso não contam com o PS”, sublinhou.

Acrescentou que o PS está “obviamente” preocupado com a sustentabilidade da Segurança Social, mas que “isso não dispensa” o diálogo social, “ao contrário do que Pedro Passos Coelho” fez “ao longo de quatro anos”.

Ainda sobre o discurso do presidente do PSD, referiu que, apesar de assumir a condição de oposição, “infelizmente, as prioridades que apresenta para o país são em tudo contraditórias com aquilo que foi a sua ação governativa”.

“Deixou o país mais empobrecido, sem investimento na inovação nem investimento nas nossas empresas. E por isso mesmo esperemos que esta aparente falta de novidade do PSD possa agora, que se assume como oposição, ser mais construtiva”, acrescentou.