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PS quer comissão técnica com especialistas “realmente independentes”

PS quer comissão técnica com especialistas “realmente independentes”

“É sempre legítimo errar, quaisquer que sejam as circunstâncias, o que não pode acontecer é cometer os mesmos erros”, defendeu hoje Carlos César depois de os partidos com assento na Assembleia da República, com exceção do PCP, terem chegado a consenso, durante a reunião da conferência de líderes, para a constituição de uma comissão técnica e independente para avaliar os incêndios de Pedrógão Grande.

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PS quer comissão técnica com especialistas “realmente independentes”

O líder parlamentar do PS revelou que propôs que instituições externas possam sugerir “nomes e especialistas nas diversas áreas, realmente independentes”. “Não faz sentido que a composição da comissão seja assente num arranjo partidário, mas sim que possa mobilizar instituições externas que sugiram nomes e especialistas nas diversas áreas”, sustentou, sem querer, para já, adiantar quais as entidades, uma vez que isso pode prejudicar um debate que, disse, está a ser positivo.

Quanto às atribuições da comissão, o também presidente do PS propôs que se averigue “aquilo que de hora a hora e de minuto a minuto ocorreu”, mas também as causas, o tratamento e as consequências. “Todo esse trabalho será naturalmente feito, penso que esta proposta com as alterações que sugerimos poderá ser útil”, defendeu. ”Para além dos inquéritos que estão em curso, quaisquer outras iniciativas devem ser acolhidas”, afirmou ainda o socialista. “O PS entende que todas as averiguações, todos os esclarecimentos, todas as explicações devem ser procuradas”, frisou.

Segundo Carlos César, a comissão técnica independente deve chegar a conclusões que permitam extrair “recomendações que tenham aplicação futura” para evitar a repetição dos mesmos erros. “É importante que tudo se conheça e tudo se saiba e que as conclusões, que daí possam vir, constituam recomendações”, terminou.