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PS prossegue o caminho da convergência económica e social

PS prossegue o caminho da convergência económica e social

Revindicar a baixa de impostos e, ao mesmo tempo, exigir mais melhor Estado social em Portugal “é estar a mentir aos portugueses”, afirmou ontem o primeiro-ministro, António Costa, no debate quinzenal na Assembleia da República.

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PS prossegue o caminho da convergência económica e social

Reagindo às intervenções dos deputados socialistas Mariana Gonçalves e Tiago Barbosa Ribeiro, respetivamente, vice-presidente da bancada socialista e coordenador do Grupo Parlamentar do PS para os assuntos de trabalho, depois de ambos terem valorizado a posição do Governo na defesa do aumento do salário mínimo nacional e da subida geral dos rendimentos dos trabalhadores, António Costa criticou aqueles que hoje “mentem aos portugueses” quando fazem discursos “anti-impostos” e ao mesmo tempo exigem mais e melhor Estado social em Portugal.

Uma coisa sem a outra, disse o primeiro-ministro, não é possível, considerando esta tese da direita uma contradição nos termos e recordando aos apologistas da baixa de impostos a qualquer preço, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal, que o objetivo do Governo do PS é continuar a trabalhar tendo em vista alcançar o quanto antes a “convergência económica e social de Portugal com a União Europeia”. António Costa lembrou ainda, àqueles que “gostam de diabolizar” o peso e a importância dos impostos, que são estes que “permitem que o país se modernize” e se tenha tornado sobretudo nos últimos quatro anos cada vez mais justo e equilibrado socialmente.

Para António Costa, se Portugal pode hoje regozijar-se por dispor de mais e de melhores infraestruturas, de um programa de incentivos para a modernização e desenvolvimento das empresas, de mais e de melhores serviços públicos, seja nos transportes na educação ou na saúde, é porque “todos nós contribuímos para isso com os nossos impostos”.

Valorizar os jovens qualificados

Antes, o primeiro-ministro tinha já feito uma referência à necessária valorização dos rendimentos dos jovens qualificados, lembrando que Portugal tem hoje no seu mercado de trabalho jovens com cerca de 25 anos de idade com elevadas qualificações, mas que continuam a usufruir, nesta sua fase da carreira, de salários “bastante inferiores” àqueles que as anteriores gerações, hoje com 50 ou 60 anos, puderem beneficiar no seu tempo.

Para o líder socialista, esta é uma das áreas que o Governo considera prioritárias e que exige, como alertou, um “espírito de compromisso” não apenas por parte do Parlamento, mas de “toda a sociedade” tendo em vista continuar com a “trajetória virtuosa” numa ação que tem de ser “articulada entre o Estado as empresas e os trabalhadores”.