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PS promete trabalhar em projeto sobre proibição de plásticos em pão e fruta

PS promete trabalhar em projeto sobre proibição de plásticos em pão e fruta

O Partido Socialista “vê com bons olhos e aplaude todas as iniciativas que visem promover as boas práticas ambientais”. Por isso, “concorda globalmente com o projeto de lei” do PEV, discutido hoje no Parlamento, que determina a necessidade de alternativa à disponibilização de sacos de plástico ultraleves e de cuvetes em plástico nos pontos de venda de pão, frutas e legumes, mas defende que o diploma baixe à Comissão Parlamentar do Ambiente, revelou a deputada do PS Joana Lima.

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PS promete trabalhar em projeto sobre proibição de plásticos em pão e fruta

A socialista recordou que, “em janeiro do ano passado, a Comissão Europeia adotou a primeira grande estratégia europeia sobre plásticos”, que “integra o desígnio de transição para uma ampla economia circular”. Porém, “não pode ser a todo o custo”, alertou.

Deste modo, “existe uma economia que precisamos acautelar, fazendo uma transição ponderada para que não corramos o risco da fragmentação do mercado que advém eventualmente de medidas avulsas, conforme refere a Comissão Europeia”, vincou.

Ora, segundo Joana Lima, “o trabalho que o Governo português tem vindo a desenvolver a este respeito é inegável”, estando a percorrer um caminho para se tornar um exemplo na defesa do ambiente.

De todo o trabalho que o Executivo do PS tem desenvolvido, a socialista destacou “o plano de ação para a economia circular, resultado de quase um ano de trabalho interministerial”, e ainda “a decisão de se antecipar a Bruxelas em seis meses na proibição da venda de palhinhas, pratos, talheres, copos e cotonetes de plástico, já a partir de julho de 2020”.

A parlamentar do PS referiu ainda o trabalho que tem vindo a ser feito na Assembleia da República, mais concretamente na Comissão de Ambiente e no grupo de trabalho dos resíduos de plástico, que neste momento tem em discussão “um conjunto de iniciativas legislativas que propõe, de uma forma geral, a interdição da utilização de loiça descartável de plástico”.

“Acreditamos estar no caminho certo para legislar bem e dar passos significativos nesta área”, congratulou-se.

No entanto, Joana Lima deixou um alerta: “Teremos que conceder o tempo suficiente para promover a readaptação do mercado e das cadeias de produção, até porque os custos comparados com os polímeros convencionais podem atingir o triplo do custo”.

Assim, o Partido Socialista defende que “devamos olhar na especialidade” algumas questões sobre este projeto do PEV, para que possa integrar o grupo de trabalho que já está a tratar esta temática, disse a deputada.