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PS lamenta radicalismo e demagogia de PSD e CDS

PS lamenta radicalismo e demagogia de PSD e CDS

A deputada do PS Catarina Marcelino acusou hoje os partidos da direita de serem populistas e de radicalizarem o discurso por não terem propostas para o país. Durante o debate quinzenal, no Parlamento, com a presença do primeiro-ministro, a socialista lembrou que o atual Governo conseguiu melhorar os números da pobreza e da desigualdade.

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PS lamenta radicalismo e demagogia de PSD e CDS

“Hoje ouvimos o CDS começar por dizer que o primeiro-ministro ‘conta estórias’. Pois hoje o que ouvi aqui da parte do CDS e do PSD foi a estória da demagogia, do populismo, a estória da radicalização do discurso de quem não tem propostas para o país”, atacou.

Catarina Marcelino mostrou-se mesmo surpreendida por ver “o CDS e o PSD tão radicais a acompanhar a contestação e os sindicatos”.

A parlamentar socialista recordou ainda, dirigindo-se à bancada do CDS-PP, que foi no tempo do anterior Governo que foram retirados dos “acordos de cooperação o desconto da mensalidade para os segundos filhos na resposta de creche”.

Voltando ao “país real”, Catarina Marcelino sublinhou que o salário mínimo nacional aumentou 19% nesta legislatura, “o maior aumento de sempre numa legislatura”. “Passou de 505 euros para 600 euros em 2019, isto sim fará diferença na vida dos portugueses”, congratulou-se.

“Ainda temos o aumento do abono de família para as crianças até aos três anos com majoração das famílias monoparentais em 35% e a atualização da bonificação por deficiência”, frisou.

Estas medidas presentes no Orçamento do Estado para 2019 “têm, de facto, impacto na vida dos portugueses”, garantiu.

Governo combate pobreza e desigualdades

“Um país decente é um país que combate a pobreza e as desigualdades”, defendeu Catarina Marcelino, que explicou que o programa ‘Três em Linha’ – que a deputada do CDS Assunção Cristas hoje criticou – “tem apostas concretas para a melhoria da vida dos trabalhadores, na centralidade da conciliação na contratação coletiva, no reforço da resposta em creche nas áreas metropolitanas, na universalização da oferta do pré-escolar, no aumento da majoração do abono de família nos seis primeiros anos de vida das crianças, na redução da comparticipação em creche a partir do segundo filho”.

Ora, trata-se de medidas “fundamentais para a igualdade, natalidade e qualidade de vida dos homens, das mulheres e das crianças”, vincou.

A deputada do PS disse ainda que o Governo liderado por António Costa tem “o mérito de nos ter conduzido ao nível de pobreza e desigualdade mais baixo de sempre. Em dois anos de governação saíram da pobreza 175 mil portugueses. Só no último ano foram mais de 100 mil”.

“Esta é a história real de um país”, asseverou.

Governo valorizou papel de Portugal junto de países estratégicos

Também o deputado do PS Marcos Perestrello frisou a “evolução muito positiva” dos principais indicadores sociais e económicos do país, “ao contrário do que se ouve à direita neste hemiciclo”.

“Temos menos défice orçamental, menos dívida pública em percentagem do PIB, menos desemprego, menos desigualdade e menos pobreza”, enumerou.

O socialista recordou depois a visita dos dois chefes de Estado de Angola e da China, “países com quem Portugal mantém relações seculares muito profundas” nos mais diversos domínios.

“São visitas que traduzem, sem dúvida, o momento excelente e único nas relações de Portugal com Angola e com a China”, afirmou o parlamentar, explicando que se deve a “boas políticas públicas”.

Marcos Perestrello lembrou que na visita do Presidente da República de Angola “foram assinados 13 instrumentos bilaterais da saúde à justiça, da ciência à educação, do turismo à juventude, passando pela cultura e pelo ambiente”. “Na visita do Presidente chinês foram assinados 17 instrumentos de cooperação bilateral nas áreas do comércio dos serviços, da cultura, da agricultura, do ambiente, do ensino superior, na área bancária e financeira, na energia, na tecnologia e um muito importante que coloca Portugal na rota da seda que a China quer desenvolver”, apontou.

“Além das autoridades públicas foram envolvidas universidades, empresas, autarquias”, felicitou Marcos Perestrello.