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PS felicita “trajetória socialista de um Governo competente”

PS felicita “trajetória socialista de um Governo competente”

O deputado do PS Carlos Pereira congratulou-se ontem, no Parlamento, com os bons resultados" do Governo. "Com a cooperação de todos os portugueses, e sem nos agacharmos à Europa, mostrámos que é possível governar a pensar na felicidade das pessoas", sublinhou, no debate sobre 'Economia e Emprego' que teve lugar na Assembleia da República.

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O vice-presidente da bancada socialista frisou que, depois de três orçamentos aprovados sem a necessidade de qualquer retificativo, “o país está melhor, mais bem preparado e de volta à trajetória de crescimento que os portugueses ambicionam”.

Segundo Carlos Pereira, “é altura de confirmar que os resultados macroeconómicos do país não são uma obra do acaso: não foram influenciados pelo diabo, mas também não têm mão divina”.

“O tempo da direita passou e a direita falhou”, acusou o socialista, que deixou um aviso a estes partidos: “Não vale a pena, num exercício de malabarismo intelectual tosco, inventar contributos ideológicos, ainda por cima para bons resultados concretos que são consequência de políticas claras apresentadas desde a primeira hora pelo Partido Socialista”.

Carlos Pereira destacou que o crescimento económico é o “corolário desses resultados”. “É um crescimento robusto e sustentável”, apontou, já que cresceu em 2016, cresceu ainda mais em 2017 acima da média da UE, convergindo como há 17 anos não acontecia, e crescerá novamente acima dos 2% em 2018.

O deputado salientou que o Executivo virou a página e fez tudo para “estancar a saída de portugueses e parar a queda do produto potencial”, o que só era possível criando emprego. “E para criar emprego era decisiva a existência de um mercado interno dinâmico, com empresas confiantes e com vontade de investir. E isso também só era possível devolvendo rendimentos aos portugueses”, explicou.

Executivo fez uma boa gestão das contas públicas

“Também estamos muito orgulhosos do comportamento do investimento direto estrangeiro”, garantiu Carlos Pereira, sublinhando que o PS não esquece os prognósticos da direita, que proclamava “que nenhum investidor investiria num país governado pela esquerda”.

“Parece mentira, mas ainda há mais com que nos podemos orgulhar: as contas públicas”, apontou. O Executivo do PS apoiado pela esquerda conseguiu acabar com o mito de que era impossível ter sensibilidade social, devolver rendimentos, animar o consumo e, ainda assim, obter défices baixos.

Para além de ter cumprido todos os “compromissos assumidos no âmbito do programa de estabilidade”, o Governo alcançou a “saída do procedimento dos défices excessivos”, lembrou o socialista.