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PS exige ao PSD contenção e pudor sobre o sector financeiro

PS exige ao PSD contenção e pudor sobre o sector financeiro

O porta-voz do PS, João Galamba, pediu ontem ao PSD serenidade, contenção e pudor em relação ao sector financeiro, sublinhando que foi o anterior Executivo da direita que esteve na origem dos problemas da banca.

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PS exige ao PSD contenção e pudor sobre o sector financeiro

Numa declaração aos jornalistas, no Parlamento, o dirigente socialista lembrou que nas últimas semanas o PSD, nomeadamente o seu presidente e ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e a ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, têm tentado “transformar um Governo que herdou um problema por resolver e que lhe está a tentar dar resposta na causa do problema”.

Considerando que na passada quarta-feira, dia 21 de julho, se assistiu à “declaração mais despudorada de todas, em que Pedro Passos Coelho diz mesmo que o PS rebenta com bancos e depois culpa Passos Coelho e Maria Luís”, feita no Conselho Nacional laranja, segundo relata o “Diário de Notícias.

“Ninguém rebentou com bancos, nem o próprio PSD, no entanto, havia um problema sério no sector financeiro que devia ter sido resolvido durante o programa de ajustamento e não foi”, disse.

Por isso, defendeu João Galamba, “era bom que o PSD, nomeadamente o seu presidente, e a ex-ministra das Finanças tivessem algum pudor, reconhecessem as suas próprias responsabilidades neste problema e não tentassem perturbar a atividade de quem, de facto, está a resolver o problema que eles próprios não resolveram”.

“É do interesse nacional que isso seja feito e pedia-se alguma contenção ao PSD porque se não lhes fica bem não assumir aquilo que não fizeram ou fizeram mal, fica-lhes ainda pior tentar perturbar a atividade do Governo atual que está a tentar resolver os problemas que eles não resolveram”, acrescentou.

O porta-voz do PS insistiu na tecla de que “os portugueses sabem que os problemas no sector financeiro que existem e têm de ser resolvidos não foram criados por este Governo, foram herdados por este Governo”, apontando como exemplos o Banif, a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e a venda do Novo Banco.