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PS está coligado com a Europa contra os extremismos

PS está coligado com a Europa contra os extremismos

O cabeça de lista socialista ao Parlamento Europeu, Pedro Marques, defendeu ontem que o PS é o único partido que se apresenta às eleições europeias capaz de construir uma grande coligação de europeístas, a favor de uma Europa unida e de progresso e contra a extrema-direita.

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PS está coligado com a Europa contra os extremismos

“Quando ouço fazer perguntas sobre onde está o PS em matéria de coligações, digo que estamos coligados com a Europa. Estamos onde sempre estivemos: somos o partido de Mário Soares”, sublinhou.

O candidato reafirmou a disponibilidade de sempre do PS para a construção de “grandes coligações europeias” em favor de um projeto europeu progressista, dialogando com toda a diversidade de famílias políticas.

“Gente que não é da nossa família política, mas que pensa como nós quanto ao futuro da Europa, porque a Europa não se pode fechar e o euro tem de avançar”, advogou.

Num dia de campanha em que percorreu o Montijo e o Barreiro, Pedro Marques traçou ainda uma outra marca de confiança que os portugueses podem observar no PS.

“À nossa esquerda havia quem dissesse rasguem os compromissos com a Europa, não cumpram os tratados orçamentais, não cumpram as regras europeias, caso contrário não conseguiremos fazer nada. Mas, o PS é sempre o guardião da responsabilidade orçamental, provando ao mesmo tempo que é possível mais emprego, menos pobreza e com as contas em ordem. Isso está a crédito do PS – e nem a esquerda, nem a direita podem reclamar para eles esse património, que é deste Governo e de António Costa”, disse, sublinhando a identidade europeia que distingue os socialistas.

“A minha coligação é sempre com a Europa. O PCP fala explicitamente em saída do euro e o Bloco de Esquerda, por via de Catarina Martins, falou em preparação para a saída do euro. Por isso, gostava de dizer aos portugueses que saída do euro é desvalorização das nossas pensões, dos salários e dos nossos depósitos bancários”, apontou.

“É preciso explicar aos portugueses que essas ideias que parecem simples, como falar da saída do euro, podem representar um grande perigo”, justificou Pedro Marques, lembrando que, “por isso, quando constituímos este Governo”, em matérias europeias fundamentais, “tivemos que concordar em discordar com a nossa esquerda”.