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PS está a resgatar o SNS que a direita deixou à beira do colapso

PS está a resgatar o SNS que a direita deixou à beira do colapso

Para se ter uma ideia do estado em que a direita deixou o Serviço Nacional de Saúde, basta recordar que Portugal, entre 2011 e finais de 2015, durante a governação de PSD e CDS, cortou nas despesas com a saúde o dobro do exigido no memorando de entendimento com a troica, o que foi na altura lembrado num relatório da OCDE.

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PS está a resgatar o SNS que a direita deixou à beira do colapso

Para Maria António Almeida Santos, porta-voz da Comissão Permanente do PS, são desprovidas de qualquer sentido as críticas recentes que o líder da direita dirigiu ao Governo liderado por António Costa, quando, entre 2011 e 2015, PSD e CDS cortaram “1,2 mil milhões de euros na saúde”, tendo nesse período, simultaneamente, diminuído em “sete mil o número de profissionais do SNS”.

A dirigente socialista recorda, a este propósito, que quando o PS assumiu responsabilidades governativas, deparou-se com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) num estado de “grande debilidade” e que desde então o Governo do PS não deixou de empreender a recuperação do setor, que assume “como prioritário”.

Segundo Maria Antónia Almeida Santos, o executivo liderado por António Costa encontrou, em finais de 2015, por exclusiva responsabilidade dos partidos da direita, um SNS “muito débil” e prestes a entrar em colapso, reconhecendo, contudo, que apesar de hoje ainda existirem problemas, “alguns de muito difícil resolução”, o Governo do PS tem feito “um enorme esforço” para voltar a recolocar o serviço público de saúde no lugar de prestigio na política nacional que já teve de que é exemplo, como referiu, o investimento no setor que “tem vindo sempre a crescer”.

Isto mesmo foi sublinhado pela deputada socialista, quando fez questão de referir que na legislatura anterior, com o Governo do PS, foram “repostos 1,4 mil milhões de euros” no setor da saúde pública, superando “os cortes do executivo PSD/CDS”, e que entre 2015 e 2019, foram acrescentados ao SNS “14.800 profissionais, dos quais 3.900 são médicos, 5.600 enfermeiros e sete mil técnicos de diagnóstico e terapêutica”.

Reforço orçamental “nunca antes visto”

Para que não restem dúvidas de que o SNS continua a ser uma prioridade para o Governo do PS basta referir, como salientou a porta-voz da Comissão Permanente do PS, o reforço orçamental para o sector anunciado pelo Governo para 2020 na ordem dos 800 milhões de euros, um investimento com uma dimensão “nunca antes visto” no setor da saúde pública, relembrando que a par deste investimento impar o Governo já estabeleceu igualmente para o SNS um programa plurianual de investimentos de mais de 190 milhões de euros em dois anos.

Maria Antónia Almeida Santos lembrou ainda que o Governo prepara-se para efetuar pagamentos em atraso no SNS na ordem dos 550 milhões de euros, iniciativa que segue a par do “recrutamento de 8.400 profissionais de saúde em dois anos”, dados que, segundo a dirigente socialista, deitam por terras as críticas que a direita dirigiu ao Governo, garantindo, pelo contrário, que os portugueses “estão cada vez mais com mais acesso à saúde”, lembrando, neste contexto, as subidas exponenciais quer do número de consultas, quer de cirurgias realizadas no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.