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PS deixa “especial reconhecimento” pelo papel das Forças Armadas durante pandemia

PS deixa “especial reconhecimento” pelo papel das Forças Armadas durante pandemia

O deputado do Partido Socialista Marcos Perestrello congratulou hoje, no Parlamento, as Forças Armadas Portuguesas pela sua ação durante a pandemia de Covid-19, que, “de forma coordenada e sustentada”, contribuíram para “a segurança sanitária e o bem-estar da população”.

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PS deixa “especial reconhecimento” pelo papel das Forças Armadas durante pandemia

“Não constitui surpresa a forma como têm atuado nesta crise sanitária e mantido, simultaneamente, a prontidão de resposta para as missões que continuam a ser desenvolvidas no dia-a-dia”, garantiu o socialista durante o período de declarações políticas, que destacou “o trabalho desenvolvido pela Saúde Militar com uma referência ao empenho e capacidade de resposta do Laboratório Militar, bem como ao trabalho de reflexão e estudo relevante para a tomada de decisão desenvolvido pelo Gabinete de Conhecimento da Covid-19, criado no Estado-Maior General das Forças Armadas”.

O também presidente da Comissão Parlamentar de Defesa Nacional relevou a “monitorização permanente da situação e a proteção sanitária do pessoal, incluindo aquele que está nas Forças Nacionais Destacadas”, o que evidencia a “capacidade de adaptação” das Forças Armadas.

Marcos Perestrello deixou um grande destaque ao “repatriamento de cidadãos portugueses, transporte de doentes, criação de centros de acolhimento em unidades militares, apoio aos sem-abrigo, bem como o apetrechamento dos centros de acolhimento dedicados aos cidadãos mais desfavorecidos”.

“Não podemos esquecer a montagem de hospitais de campanha e postos médicos avançados, bem como o armazenamento e a distribuição de artigos da reserva estratégica de medicamentos e equipamentos de proteção individual pelo Laboratório Militar em apoio ao Serviço Nacional de Saúde”, salientou.

Também foi mencionado pelo parlamentar socialista o apoio ao Ministério da Educação, através da “sensibilização e distribuição de equipamentos de proteção individual” na reabertura de escolas no continente e nas ilhas, que se estendeu ao Ministério do Mar, com as “ações de sensibilização e formação junto das comunidades piscatórias”.

Importante não esquecer que, “quando ainda não se sabia bem como lidar com as dificuldades encontradas em muitos lares do país”, os militares foram os primeiros a apoiá-los “nas operações de desinfeção, mas também no acolhimento e tratamento daquelas pessoas”, frisou.

Marcos Perestrello deixou, por isso, em nome do Grupo Parlamentar do PS, um “especial reconhecimento pela ação desenvolvida neste período pelas Forças Armadas Portuguesas e pelos militares”, que gerou aliás um consenso, já que “na Comissão de Defesa Nacional todos os partidos testemunharam ao ministro da Defesa Nacional e aos quatro chefes militares o reconhecimento pelo alto valor da ação das Forças Armadas nesta crise”.

Todos os partidos são necessários para encontrar soluções

“Na verdade, a gravidade dos problemas e a necessidade de uma resposta pronta contribuíram para um amplo consenso político-parlamentar na avaliação positiva da ação política positiva das ações das autoridades nacionais”, assinalou o deputado.

Assim, o Grupo Parlamentar do PS espera que “o desvanecer progressivo da memória dramática da urgência sanitária não constitua só por si razão bastante para os partidos valorizarem mais as divergências políticas do que a construção de soluções para a resposta económica e social que agora se impõe”, sendo a revisão orçamental e o plano do Governo para relançar a economia os “primeiros testes”, alertou.

Marcos Perestrello recordou que os partidos com assento parlamentar já receberam um “compromisso político do primeiro-ministro de envolver os seus contributos na elaboração do Plano de Estabilização Económico e Social” e considerou que seria “estranho” se, num contexto de emergência social e económica, os partidos “se pusessem agora à margem de qualquer solução”.

“Essas soluções vão exigir compromissos do PS e do Governo, mas também vão exigir compromissos de cada um dos partidos sentados neste Parlamento”, asseverou o deputado socialista.