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PS assinala redução da pobreza “de que a direita não quer falar”

PS assinala redução da pobreza “de que a direita não quer falar”

“Nos últimos dois anos, a luta efetiva contra a pobreza e exclusão social voltou a estar na agenda de um Governo de Portugal após um longo período de retrocesso no combate a este flagelo”, destacou hoje a deputada do PS Idália Serrão durante o debate quinzenal no Parlamento, com a presença do primeiro-ministro, sobre a coesão social e a redução das desigualdades.

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PS assinala redução da pobreza “de que a direita não quer falar”

Trata-se de “um tema de que a direita parlamentar não quer falar, porque agravou, enquanto esteve no Governo, as desigualdades entre os portugueses”, acusou a deputada, considerando que “afinal havia mesmo um outro caminho que não era o querer ir, e o ter efetivamente ido, além daquilo que era exigido a Portugal, de ataque à dignidade das pessoas”.

“O Partido Socialista tem consciência do caminho que percorremos nos últimos dois anos, assim como os portugueses têm consciência dos compromissos assumidos por este Governo e por esta maioria parlamentar e da forma como os têm estado a cumprir”, garantiu Idália Serrão, que lembrou que “o rendimento disponível das famílias cresceu 3,4% no segundo trimestre de 2017 face ao mesmo período de 2016”, quando, durante a governação da direita, o rendimento das famílias caiu mais de 4%.

Idália Serrão sublinhou que “nos últimos dois anos assistiu-se, em Portugal, a uma redução de cerca de 360 mil pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, e de 116 mil portugueses em situação de privação material severa”. “Mas isto são temas que não interessam à direita”, atacou novamente.

Para o Partido Socialista é importante saber que “Portugal está atualmente com os índices mais baixos de pobreza e exclusão social dos últimos 13 anos”, tendo sempre consciência de que ainda há muito para fazer, admitiu.

Eurogrupo reconheceu sucesso das políticas do Governo

A deputada socialista aproveitou o debate com a presença do Governo para saudar o Executivo e o ministro das Finanças, Mário Centeno, pela sua eleição como presidente do Eurogrupo. “Atribuir a presidência do Eurogrupo ao ministro das Finanças de Portugal, um país que foi sujeito a um programa de assistência económica e financeira, é um duplo reconhecimento”, considerou.

Em primeiro lugar, é um reconhecimento “do sucesso e da credibilidade das políticas adotadas no país” e, em segundo, “de que esse sucesso e essa credibilidade são relevantes para a formação de um novo consenso sobre o presente e o futuro da União Económica e Monetária”, congratulou-se.