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PS apela ao maior consenso possível na lei de bases da saúde

PS apela ao maior consenso possível na lei de bases da saúde

O líder parlamentar do PS defendeu hoje que a proposta do Governo e os projetos dos partidos sobre a lei de bases da saúde devem baixar diretamente a especialidade, sem votação na generalidade.

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Carlos César, que falava no final da reunião semanal do Grupo Parlamentar do PS, explicou que o entendimento do partido “sobre iniciativas de expressivo relevo como as leis de bases da saúde é que deve ser procurado o maior consenso possível no âmbito parlamentar”.

Na próxima sexta-feira, na fase do processo de debate na generalidade, “o Partido Socialista julga que seria mais adequado que todas as iniciativas dos diversos partidos baixem a comissão sem votação”, sublinhou.

“O objetivo é articular as melhores soluções em sede de especialidade, permitindo que essa lei recolha o maior apoio possível”, frisou o presidente da bancada socialista.

Só eleições livres podem acabar com conflitos na Venezuela

O também presidente do PS condenou a “evolução política que tem sido liderada pelo atual Governo” na Venezuela. “A situação da Venezuela é, desde há muito, anormal”, considerou, reforçando que o PS é “um partido que defende a democracia, o Estado de direito, os direitos humanos, as liberdades públicas” tanto em Portugal, como em qualquer outro país.

Para o socialista é “absolutamente necessário que ocorram eleições livres que possam repor a normalidade e a democracia no país, e que possam permitir um caminho de recuperação e não um prosseguimento deste percurso que é marcado pelo caos”.

“A degradação a que estamos a assistir no caso venezuelano só tem dois desfechos: um absolutamente indesejável de violência, de guerra civil; o outro que é da tomada de consciência que os interesses das pessoas estão em primeiro lugar e a expressão livre no plano eleitoral é a única forma de dirimir esses conflitos”, defendeu.

Carlos César é da opinião de que Portugal, sendo membro da União Europeia, “deve assumir coletivamente as responsabilidades que a União Europeia determinar em relação a esse processo”.

O presidente da bancada do PS falou ainda sobre a comunidade portuguesa residente naquele país: “Felizmente não há notícias de situações excecionais ou extremas no que toca aos portugueses ali residentes, mas as nossas preocupações são grandes e as atenções, em conjugação com as representações de outros países, para a defesa da nossa comunidade estão a ser máximas por parte do Ministério dos Negócios Estrangeiros”.