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PS acusa PSD de confusão

PS acusa PSD de confusão

O membro da direção do Gabinete de Estudos do PS João Sequeira afirmou que o partido “vai continuar a fazer um trabalho sério, conforme planeado, na preparação do programa de Governo, com uma visão estratégica para o país”, o que contrasta com a “confusão que reina no maior partido do Governo”.

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PS acusa PSD de confusão

Falando na sequência de uma reunião com a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), João Sequeira pediu aos dirigentes do PSD para “que se entendam” a propósito da elaboração do programa de Governo, acusando o partido liderado por Passos Coelho de “confusão” nesta matéria.

Isto porque, explicou, o PSD deu uma conferência de Imprensa de um “desconhecido” Gabinete de Estudos deste partido, na qual se apelava “à participação dos portugueses na elaboração do seu programa de Governo”.

Ora, sublinhou o membro da direção do Gabinete de Estudos do PS, “esta inopinada conferência de Imprensa contrasta e desdiz as afirmações feitas há dias pelo dirigente do PSD Marco António Costa, que num tom pouco elegante criticou a iniciativa do programa participativo do PS”.

Ao contrário do PSD, acrescentou, “nós temos uma agenda com uma visão estratégica, um cenário macroeconómico em definição e um calendário e uma metodologia participativa”.

Quanto à reunião com a DECO, João Sequeira afirmou que se insere num conjunto de audições que o Gabinete de Estudos do PS tem levado a cabo, designadamente sobre a promoção da qualidade de vida, “ouvindo os vários sectores da sociedade civil com vista à preparação do programa eleitoral socialista”.

Durante o encontro com esta “importante associação”, referiu João Sequeira ao “Acção Socialista Digital”, foram abordados “vários temas relativos à defesa do consumidor, como sobreendividamento, envelhecimento ativo, centros de arbitragem, regulação”.

Considerando a defesa dos consumidores de “grande importância” para a vida dos portugueses, João Sequeira lamentou a “secundarização deste tema central para a qualidade de vida na ação governativa”.